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Eleições 2022

Tarcísio de Freitas é eleito governador de São Paulo

Ex-ministro de Bolsonaro teve 55,32% votos, contra 44,68% de Fernando Haddad até o momento

  • Redação JOTA
São Paulo
30/10/2022 19:25 Atualizado em 30/10/2022 às 19:44
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tarcísio de freitas
Tarcísio Gomes de Freitas / Crédito: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

O ex-ministro Tarcísio de Freitas, do partido Republicanos, foi eleito governador de São Paulo neste domingo (30/10), com 55,32% dos votos até o momento, com 97,61% das urnas apuradas.

Ele derrotou o ex-prefeito Fernando Haddad, do Partido dos Trabalhadores, que alcançou 44,68% votos.

Tarcísio é apadrinhado do presidente Jair Bolsonaro (PL), de quem foi ministro da Infraestrutura de janeiro de 2018 a março de 2022. Durante a campanha, ele explorou a imagem de homem pragmático, bom gestor e realizador de obras.

O governador eleito também fez parte do governo dos ex-presidentes Dilma Rousseff (PT), quando atuou na cúpula do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), e Michel Temer, na Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI).

A eleição do ex-ministro encerra um período de 28 anos seguidos de governos do PSDB em São Paulo.

Quem é Tarcísio de Freitas?

Nos últimos três anos e meio, Tarcísio de Freitas foi de técnico desconhecido do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) a um dos ministros mais populares do governo de Jair Bolsonaro. Militar da reserva formado pelo IME e mestre em Engenharia de Transportes pela mesma escola, o engenheiro chegou ao Ministério da Infraestrutura como um nome técnico e aprendeu rápido a fazer política.

Na pasta, optou pela continuidade de projetos e obras iniciados nos governos anteriores porque sabia que grandes obras de infraestrutura costumam demorar mais do que um mandato para ficarem prontas. A estratégia gerou ao ministro a fama de concluir projetos inacabados. E ele soube trabalhar bem essa narrativa.

Acabou ganhando dos seguidores do presidente o apelido de “Tarcisão do Asfalto”. Já críticos o chamam jocosamente de “Odorico Paraguaçu”, em referência ao personagem fictício de um prefeito populista.

Dos governos Dilma e Temer ao cargo de superministro de Bolsonaro

Grande parte das estradas inauguradas pelo ex-ministro, muitas vezes em viagens nas quais acompanhava o próprio presidente Bolsonaro em clima de campanha, estão sob responsabilidade do DNIT. Foi neste órgão que, durante o primeiro governo da presidente Dilma Rousseff (PT), o hoje governador eleito destacou-se como um bom gestor. Chegou ali para fazer a “faxina” prometida pela presidenta após suspeitas de corrupção.

Anos depois, Michel Temer (MDB) assumiu o Planalto, e o engenheiro tornou-se o número dois no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), um centro de governo criado para desenvolver a infraestrutura do país em 2016. Quando Bolsonaro venceu as eleições de 2018, das quais Tarcísio de Freitas sequer participou, ele procurou a equipe de transição para tentar manter o programa.

Após a desistência de alguns militares cotados, acabou ele mesmo nomeado ministro pelo presidente. “[O Tarcísio de Freitas é] uma pessoa fantástica que foi descoberta por nós por acaso”, elogiou Bolsonaro neste mês de julho durante um evento com representantes do agronegócio em São Paulo. Os elogios entre os dois costumam ser recíprocos.

Perfil político mais moderado

Tarcísio de Freitas integra a ala militar do governo Bolsonaro, mas, diferente de grande parte da militância bolsonarista, evita declarações polêmicas e tenta manter distância da guerra ideológica.

Nos bastidores políticos de Brasília, comenta-se que Tarcísio de Freitas tentou convencer o presidente Bolsonaro da importância da vacinação contra a Covid-19. Ele também buscou diálogo com o então colega de ministério, Sergio Moro, para evitar sua saída do governo. Não obteve sucesso em nenhuma dessas missões, mas já comentou publicamente que o governo pecou na narrativa em algumas questões. “A narrativa muitas vezes se dissocia do que aconteceu na realidade”, disse em entrevista ao Estadão.

Tarcísio de Freitas é descrito por aliados como um gestor de perfil conciliador e disciplinado.

Nascido no Rio de Janeiro, Tarcísio de Freitas é casado e tem dois filhos. Flamenguista fervoroso, diz gostar de ouvir sertanejo e de cantar ao som do violão de sua filha. “Canto mal pra caramba”, ri. Aliados o descrevem como um político conciliador, mas também um gestor que gosta de colocar a mão na massa. Católico, disse na sua posse como ministro que Bolsonaro havia sido “escolhido por Deus”.

Foi convidado para disputar o governo de São Paulo pelo presidente num período em que se sentia prestigiado por empresários por conta dos leilões de aeroportos. “Ó, capita, você vai ser meu candidato. Você é a cara de São Paulo”, ouviu de Bolsonaro. A princípio, não acreditou. Mas, aos poucos, viu que ele falava sério e resolveu encarar o desafio. “Nunca pensei em virar político. É algo completamente inusitado”, diz.

A troca do domicílio eleitoral de Brasília, onde morava, para São Paulo com o intuito de seguir a indicação de Bolsonaro gerou questionamentos na Justiça Eleitoral, que acabou permitindo sua candidatura.

A costura política com o partido de Gilberto Kassab agradou Bolsonaro, mas deve colocar como vice de sua chapa um antigo crítico.  Felicio Ramuth (PSD), ex-prefeito de São José dos Campos, chegou a dizer à CBN em abril que Tarcísio “começou mal” ao declarar um domicílio eleitoral que não seria verdadeiro. Agora, as arestas parecem ter sido aparadas.

Tarcísio de Freitas estudou na Academia Militar das Agulhas Negras, a mesma frequentada por Bolsonaro. Mas não é só isso que o aproxima do ex-chefe. Sua postura pragmática ao lidar com comunidades indígenas e ambientalistas que questionam projetos de infraestrutura também o aproximam da visão bolsonarista, a quem ele promete lealdade.

Redação JOTA – Brasília

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Tags eleição Fernando Haddad Jair Bolsonaro JOTA PRO PODER São Paulo Tarcísio de Freitas

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