O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou nesta quarta-feira (21/6), durante o “Seminário Reforma Tributária: A Hora é Agora”, organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), que a equipe econômica do governo está focada na aprovação da reforma tributária do país na Câmara dos Deputados até 10 de julho.
Segundo o ministro, o país “não tem alternativa” a não ser aprovar a reforma para facilitar o crescimento econômico acima de 1,5% ao ano. “Vejo economistas falando que nosso potencial de crescimento é 1,5%. Acho que só estamos com um potencial baixo de crescimento porque estamos desorganizados [do ponto de vista fiscal]”, disse.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que o relatório do deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) está “pronto há dois dias”, mas seria “deselegante” apresentá-lo antes do texto ser discutido com os governadores.
Ele ressaltou que a reforma precisa dos votos de parlamentares de todos os estados. Lira reúne os governadores nesta quinta-feira (22/6), em Brasília.
Já o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), destacou que todos entendem a necessidade da reforma. “Todos que sentarem à mesa para discutir a reforma têm de entender que ela está acima dos interesses de determinados setores”, observou.
“O ponto alto para o Congresso e a sociedade é a correção de um sistema de arrecadação que acaba prejudicando todo o sistema produtivo brasileiro”, disse.