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Emergência Climática

‘Quero dizer que o Brasil está de volta’, diz Lula em discurso na COP27

Presidente eleito ressalta que ‘a luta contra o aquecimento global é indissociável da luta contra a pobreza’

  • Mirielle Carvalho
São Paulo
16/11/2022 17:42 Atualizado em 16/11/2022 às 17:44
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lula cop 27
Lula discursa na COP 27, no Egito. Crédito: Ricardo Stuckert

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discursou nesta quarta-feira (16/11) na COP27, conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) que discute as mudanças climáticas globais, realizada em Sharm El Sheikh, no Egito. “Quero dizer que o Brasil está de volta”, afirmou ele em sua primeira agenda internacional após o segundo turno das eleições. “A luta contra o aquecimento global é indissociável da luta contra a pobreza e por um mundo menos desigual e mais justo”, ressaltou. Leia aqui o discurso na íntegra.

Durante sua fala na conferência, o presidente Lula verbalizou que combaterá o desmatamento sem trégua. Também aproveitou para fazer cobranças de recursos aos países ricos para combater as mudanças climáticas e propôs aliança global contra a fome, além de reforçar a criação do Ministério dos Povos Originários e a prontidão do país em contribuir na construção de um planeta mais saudável.

Confira alguns destaques do pronunciamento do presidente eleito na Conferência Climática da ONU:

1. Aquecimento global

“Precisamos de mais confiança e determinação. Precisamos de mais liderança para reverter a escalada do aquecimento”, afirmou Lula.

“O Brasil já mostrou ao mundo o caminho para derrotar o desmatamento e o aquecimento global. Entre 2004 e 2012, reduzimos a taxa de devastação da Amazônia em 83%, enquanto o PIB agropecuário cresceu 75%”, disse o presidente eleito.

“A emergência climática afeta a todos, embora seus efeitos recaiam com maior intensidade sobre os mais vulneráveis. Por isso, a luta contra o aquecimento global é indissociável da luta contra a pobreza e por um mundo menos desigual e mais justo”, complementou Lula. “Por esse motivo, quero aproveitar esta Conferência para anunciar que o combate à mudança climática terá o mais alto perfil na estrutura do meu governo”, disse.

2. Desigualdade social e combate à pobreza

“Infelizmente, desde 2019, o Brasil enfrenta um governo desastroso em todos os sentidos – no combate ao desemprego e às desigualdades, na luta contra a pobreza e a fome, no descaso com uma pandemia que matou 700 mil brasileiros, no desrespeito aos direitos humanos, na sua política externa que isolou o país do resto do mundo, e também na devastação do meio ambiente”, afirmou Lula.

“Quero dizer que o Brasil está de volta. Está de volta para reatar os laços com o mundo e ajudar novamente a combater a fome no mundo. Para cooperar outra vez com os países mais pobres, sobretudo da África, com investimentos e transferência de tecnologia. Para estreitar novamente relações com nossos irmãos latino-americanos e caribenhos, e construir junto com eles um futuro melhor para nossos povos”, disse o presidente eleito.

“Quero dizer agora que não existem dois planetas Terra. Somos uma única espécie, chamada Humanidade, e não haverá futuro enquanto continuarmos cavando um poço sem fundo de desigualdades entre ricos e pobres”, afirmou em seguida. ”Estou aqui hoje para reafirmar o inabalável compromisso do Brasil com a construção de um mundo mais justo e solidário.”

Em outro momento, também disse: “A desigualdade entre ricos e pobres manifesta-se até mesmo nos esforços para a redução das mudanças climáticas”.

3. Amazônia: desmatamento e crimes ambientais

“Não há segurança climática para o mundo sem uma Amazônia protegida. Não mediremos esforços para zerar o desmatamento e a degradação de nossos biomas até 2030, da mesma forma que mais de 130 países se comprometeram ao assinar a Declaração de Líderes de Glasgow sobre Florestas”, afirmou Lula.

“Vamos priorizar a luta contra o desmatamento em todos os nossos biomas. Nos três primeiros anos do atual governo, o desmatamento na Amazônia teve aumento de 73%”, prosseguiu o petista, que também prometeu reestruturar organismos de fiscalização. “Vamos fortalecer os órgão de fiscalização e os sistemas de monitoramento, que foram desmantelados nos últimos quatro anos”.

Em seguida, prometeu: “Vamos punir com todo o rigor os responsáveis por qualquer atividade ilegal, seja garimpo, mineração, extração de madeira ou ocupação agropecuária indevida. Esses crimes afetam sobretudo os povos indígenas. Por isso, vamos criar o Ministério dos Povos Originários, para que os próprios indígenas apresentem ao governo propostas de políticas que garantam a eles sobrevivência digna, segurança, paz e sustentabilidade”.

“Vamos provar mais uma vez que é possível gerar riqueza sem provocar mais mudança climática. Faremos isso explorando com responsabilidade a extraordinária biodiversidade da Amazônia, para a produção de medicamentos e cosméticos, entre outros”, ressaltou.

4. Brasil: alianças com países latino-americanos e estrangeiros

“Estamos abertos à cooperação internacional para preservar nossos biomas, seja em forma de investimento ou pesquisa científica. Mas sempre sob a liderança do Brasil, sem jamais renunciarmos à nossa soberania”, afirmou Lula.

”Quero aproveitar a ocasião para garantir que o acordo de cooperação entre Brasil, Indonésia e Congo será fortalecido pelo meu governo. Juntos, nossos três países detêm 52% das florestas tropicais primárias remanescentes no planeta. Juntos, trabalharemos contra a destruição de nossas florestas, buscando mecanismos de financiamento sustentável, para deter o avanço do aquecimento global”, prosseguiu.

“Quero também propor duas importantes iniciativas, a serem apresentadas formalmente pelo meu governo, que se iniciará no dia primeiro de janeiro de 2023. A primeira iniciativa é a realização da Cúpula dos Países Membros do Tratado de Cooperação Amazônica. Para que Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela possam, pela primeira vez, discutir de forma soberana a promoção do desenvolvimento integrado da região, com inclusão social e responsabilidade climática”, comentou.

“A segunda iniciativa é oferecer o Brasil para sediar a COP30, em 2025. Seremos cada vez mais afirmativos diante do desafio de enfrentar a mudança do clima, alinhados com os compromissos acordados em Paris e orientados pela busca da descarbonização da economia global. Enfatizo ainda que em 2024 o Brasil vai presidir o G20. Estejam certos de que a agenda climática será uma das nossas prioridades”, complementou o presidente.

5. Cobrança aos países mais ricos

Em seu discurso, Lula mencionou ainda que, durante a COP15, realizada em 2009 na cidade de Copenhague (Dinamarca), os países presentes comprometeram-se em mobilizar 100 bilhões de dólares por ano, a partir de 2020, para ajudar os países mais vulneráveis a enfrentarem as mudanças climáticas.

”Este compromisso não foi e não está sendo cumprido. Isso nos leva a reforçar, ainda mais, a necessidade de avançarmos em outro tema desta COP27: precisamos com urgência de mecanismos financeiros para remediar perdas e danos causados em função da mudança do clima”, afirmou.

“Não podemos mais adiar esse debate. Precisamos lidar com a realidade de países que têm a própria integridade física de seus territórios ameaçada, e as condições de sobrevivência de seus habitantes seriamente comprometidas”, prosseguiu.

“É tempo de agir. Não temos tempo a perder. Não podemos mais conviver com essa corrida rumo ao abismo. Se pudermos resumir em uma única palavra a contribuição do Brasil neste momento, que essa palavra seja aquela que sustentou o povo brasileiro nos tempos mais difíceis: esperança”, afirmou. E finalizou: ”A esperança combinada com uma ação imediata e decisiva, pelo futuro do planeta e da humanidade”.

Mirielle Carvalho – Repórter em São Paulo. Atua na cobertura política e jurídica do site do JOTA. Estudante de Jornalismo na Universidade Anhembi Morumbi. E-mail: [email protected]

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