VOLTAR
  • Poder
    • Executivo
    • STF
    • Justiça
    • Legislativo
  • Tributos
  • Saúde
  • Opinião & Análise
    • Análise
    • Colunas
    • Artigos
  • Coberturas Especiais
    • Aviação: Desafios da Retomada
    • Agro: Desafio das Rodovias
    • Brasil Empreendedor
    • Diversidade
    • Economia Bancária
    • Inovação e Pesquisa
    • Regulação e Inovação
    • Regulamentação de Criptoativos
    • Segurança Jurídica & Desenvolvimento
    • Sociedade Digital
    • Transporte Rodoviário de Passageiros
  • Newsletter
Conheça o Jota PRO para empresas Assine
JOTA
Login
  • Poder
    • Executivo
    • STF
    • Justiça
    • Legislativo
  • Tributos
  • Saúde
  • Opinião & Análise
    • Análise
    • Colunas
    • Artigos
  • Coberturas Especiais
    • Aviação: Desafios da Retomada
    • Agro: Desafio das Rodovias
    • Brasil Empreendedor
    • Diversidade
    • Economia Bancária
    • Inovação e Pesquisa
    • Regulação e Inovação
    • Regulamentação de Criptoativos
    • Segurança Jurídica & Desenvolvimento
    • Sociedade Digital
    • Transporte Rodoviário de Passageiros
  • Newsletter

Saúde

Diante de críticas, Anvisa defende reliance para análise de registros

Parte dos servidores teme que essa estratégia de confiança regulatória se torne uma ameaça para a autonomia da agência

  • Lígia Formenti
Brasília
25/08/2022 07:00
Facebook Twitter Whatsapp Email
comentários
agências reguladoras
Fachada do edifício-sede da Anvisa. Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil
JOTA PRO Saúde

Este conteúdo integra a cobertura do JOTA PRO Saúde e foi distribuído antes com exclusividade para assinantes PRO. Conheça!

Diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deixaram claro na última semana que a estratégia de confiança regulatória veio para ficar. A primeira manifestação ocorreu durante a reunião de diretoria colegiada, na quarta-feira (17/8). Integrantes da diretoria foram unânimes e defenderam a importância do mecanismo para dar agilidade às avaliações, sobretudo num momento em que o número de servidores da agência diminui e as demandas aumentam.

As declarações dessa quarta foram interpretadas como uma resposta às críticas recentes feitas por parte de servidores e também à carta pública, divulgada na véspera da reunião pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) sobre o tema.

No documento, a Abrasco argumentou que a adoção de um procedimento extraordinário para avaliação de petições de registro poderia comprometer a avaliação de segurança, eficácia e qualidade de medicamentos e produtos avaliados pela agência.

Parte dos servidores, por sua vez, teme que a estratégia de confiança (também conhecida como reliance) possa se tornar uma ameaça para a autonomia da agência.

“O reliance é mais uma ferramenta de trabalho”, disse o diretor Rômison Rodrigues Mota na quarta. “A construção de estratégias de segurança regulatória é uma construção conjunta, não existe um pensar sozinho. A Anvisa precisa trabalhar em conjunto para que a casa decida sobre projetos estratégicos. E a confiança regulatória está entre os projetos estratégicos”, emendou Meiruze durante a reunião pública da diretoria.

Na manhã da última sexta-feira (19/8), desta vez numa reunião extraordinária, diretores aprovaram a dispensa de registro de importação para medicamentos e vacinas contra varíola do macaco. E o princípio do reliance foi novamente mencionado. O recado foi claro. A estratégia é importante não apenas para dar agilidade a uma fila de solicitações, mas também para garantir acesso em caso de emergência em saúde pública.

A estratégia de confiança tem como ponto de partida o aproveitamento de estudos e análises feitos por outras agências internacionais, desde que resguardada uma série de condições. Somente podem ser usados como parâmetro, por exemplo, estudos aprovados por agências parceiras, que tenham parâmetros de análise semelhantes aos da Anvisa, como o FDA americano e Agência Reguladora do Canadá.

Nesse princípio, em vez de os servidores partirem do zero na análise, eles podem se valer de decisões, pareceres feitos por essas agências.de renome internacional. E há também modulações sobre para o aproveitamento dos trabalhos.

Espera de dois anos

Para diretores, a medida pode dar mais rapidez à análise dos processos. Com as demandas da pandemia e as consequentes mudanças no ritmo de trabalho, a situação tornou-se crítica. Em abril deste ano, de acordo com cálculo feito pela agência, seriam necessários dois anos para avaliação das solicitações de registro apresentadas até aquele momento. Essa projeção foi feita sem levar em conta novos pedidos de registro.

As regras gerais para uso do reliance para novos registros já foram aprovadas pela Anvisa na semana passada. Nesta quarta, foi aprovado o envio para Consulta Pública do texto de uma proposta de Instrução Normativa para definir critérios sobre quais agências podem ser definidas como parceiras.

Fila única

A discussão mais espinhosa, no entanto, refere-se ao tratamento que será dado aos pedidos de registro que já foram apresentados na agência e aguardam análise. Uma proposta sobre o texto foi preparada mas, diante das divergências, foi retirada de pauta para ajustes.

A sugestão é poder aproveitar as análises também já feitas por agências reguladoras “irmãs”, o que tornaria mais rápido o processo. Mas há um receio, o de que filas paralelas sejam criadas e que, com isso, pedidos que estavam no fim da fila sejam analisados com antecedência muito maior. “Isso poderia trazer um problema grande de concorrência”, afirma o presidente-executivo do Sindusfarma, Nelson Mussolini. Ele argumenta, no entanto, que se o princípio da avaliação for usado, mantendo-se a ordem na fila, todos sairão ganhando. “Quanto mais rápido a fila andar, melhor para todos.”

Ao JOTA, a diretora da Anvisa, Meiruze Freitas, a garantiu que não haverá duas filas. De acordo com ela, os critérios de reliance serão usados à medida que a fila for caminhando, respeitando a ordem cronológica das solicitações.

Lígia Formenti – Editora e analista de Saúde do JOTA

Compartilhe Facebook Twitter Whatsapp

Próxima
ultratividade acordos coletivos
Trabalho
Indenizações por danos coletivos devem ir para fundos federais, dizem especialistas

Tags abrasco Anvisa JOTA PRO Saude registro Anvisa Regulatory reliance Saúde

Recomendadas

arcabouço fiscal
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad | Crédito: Diogo Zacarias/MF

Regra fiscal

Sucesso de arcabouço fiscal de Haddad é dependente de crescimento e arrecadação

Ao apresentar a proposta, o ministro ressaltou que é preciso também harmonia com a política de juros

Fabio Graner, Bárbara Baião | Análise

medicamento para esclerose múltipla
Crédito: Unsplash

Saúde

Anvisa anuncia apreensão de lote falsificado de remédio contra esclerose múltipla

Um dos lotes do medicamento, o 7BK1221, não foi reconhecido pelo fabricante, a Sanofi Medley Farmacêutica Ltda

Redação JOTA | Saúde

fugini
Crédito: site Fugini/Reeprodução

Saúde

Anvisa interrompe a fabricação e comercialização de produtos da marca Fugini

Medida preventiva foi tomada após inspeção identificar falhas de boas práticas relacionadas à higiene

Mirielle Carvalho | Saúde

Fachada do STF iluminada para o Outubro Rosa / Crédito: Fellipe Sampaio /SCO/STF

arbitragem

União Brasil pede que STF defina critérios sobre dever de revelação do árbitro

Partido sustenta haver uma confusão jurisprudencial sobre o tema. Alexandre de Moraes, relator, adotou rito abreviado

Arthur Guimarães | Do Supremo

medida provisória
Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco | Crédito: Pedro Gontijo/Senado Federal

Medida provisória

MPs de Lula: comissões mistas podem ser instaladas na próxima semana

Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco afirmou que vai instalar comissões mistas para todas as 12 medidas provisórias editadas desde o início do ano

Mariana Ribas, Isabel Mega, Felipe Amorim | Legislativo

STF ao vivo pandemia
Sessão plenária do STF / Crédito: Carlos Moura/SCO/STF

STF

STF AO VIVO – extradição em caso de empate na Turma – sessão do dia 30/3/2023

Plenário decidirá se modifica acórdão sobre extradição de colombiano. Como houve empate, decisão havia sido favorável ao réu

Redação JOTA | Do Supremo

  • Editorias
    • Poder
    • Tributário
    • Saúde
    • Opinião e Análise
    • Coberturas Especiais
  • Temas
    • Ebooks
    • Congresso
    • LGPD
    • Anvisa
    • Eleições
    • Carf
    • Liberdade de Expressão
    • TCU
    • Covid-19
    • PIS/Cofins
  • Sobre
    • Quem Somos
    • About Us
    • Blog
    • Ética JOTA
    • Política de diversidade
    • Termos de uso
    • Seus dados
    • FAQ
    • Newsletters
  • Atendimento
    • Contato
    • Trabalhe Conosco
    • Política de privacidade

Siga o JOTA

Assine Cadastre-se