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novo governo

As reviravoltas na equipe do Ministério da Saúde

Mudanças trazem desgaste desnecessário não apenas para pessoas indicadas, mas para quem indicou, avaliam fontes

  • Lígia Formenti
12/01/2023 14:12
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ministério da saúde
Fachada do Ministério da Saúde, em Brasília. Crédito: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O Ministério da Saúde recuou e não vai mais nomear a pediatra Ana Goretti para comandar o Departamento Nacional de Imunizações. A indicação de Goretti, que já esteve à frente do Programa Nacional de Imunizações da pasta e tem ampla experiência em gestão e em estratégias de vacinação, havia sido anunciada pela própria ministra da Saúde, Nísia Trindade, logo depois de sua cerimônia de posse. O nome da médica, contudo, foi barrado pela Casa Civil, como informou o JOTA PRO nesta quarta-feira (11) aos seus assinantes.

Questionado, o Ministério da Saúde afirmou que os processos de nomeação são pautados pela escuta às instituições e movimentos sociais. Comunicado idêntico havia sido apresentado para justificar um outro “desconvite”, ocorrido também nesta semana.

O médico Fábio Mesquita, indicado para coordenar o recém-criado Departamento de IST-Aids e Hepatites Virais, foi desconvidado depois de questionamentos feitos por alguns movimentos sociais, como antecipou o JOTA PRO a seus assinantes.

No caso de Goretti, o determinante seria a identificação de postagens em suas redes sociais defendendo a Operação Lava Jato, como informou o jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério da Saúde afirmou estar em curso um processo de revisão das indicações. De acordo com a pasta, além de critérios técnicos, “a atual gestão do Ministério da Saúde é pautada pelo compromisso político de um programa de governo eleito pela maioria da sociedade”.

Deve assumir o Departamento o Infectologista Eder Gatti Fernandes. O nome é bem visto por especialistas da área, assim como também foi bem recebida a indicação do sanitarista Draurio Barreira para assumir o Departamento de IST-Aids. Barreira já havia trabalhado no ministério e desde 2015 atuava como gerente de tuberculose da Unitaid.

Fontes ouvidas pelo JOTA afirmam que o problema não está nos nomes escolhidos, mas na revisão em si. A reviravolta traz um desgaste desnecessário não apenas para pessoas indicadas, mas também para quem fez as indicações. Afinal, o episódio ocorrido em dezembro, quando Flávio Dino retirou a indicação de Edmar Camata para a diretoria-geral da Polícia Rodoviária Federal, justamente por apoio à Lava Jato, não teria sido suficiente para mostrar a necessidade de uma pesquisa prévia antes de fazer a indicação?

Os ajustes de última hora, acrescentam, também abrem espaço para outra avaliação, a de que a composição do segundo e terceiro escalão do Ministério da Saúde seria feita também para acomodar indicações de grupos políticos

A indefinição desperta ainda preocupação quanto aos rumos de uma das estratégias consideradas prioritárias do governo Lula, que é o resgate da cobertura vacinal no país. Os números de imunização começaram a cair a partir de 2016 e hoje estão perigosamente baixos. Há risco de retorno de doenças como poliomielite, aumento de casos de sarampo e difteria, por exemplo. Sem falar na Covid-19.

Na última terça-feira (10), a ministra Nísia Trindade afirmou que a proposta é antecipar a campanha de vacinação para fevereiro. Há, no entanto, uma série de dúvidas sobre como isso será executado. Para alguns observadores, o ideal seria iniciar os entendimentos, mas apenas colocar em prática a campanha quando todos os ajustes tiverem sido realizados. Uma iniciativa feita às pressas, completam, poderia representar o desperdício de uma ótima oportunidade. 

A criação de um departamento de imunizações é considerada como uma ótima notícia para a saúde pública brasileira. A alteração vai muito além de uma mera nomenclatura. O departamento permite ao diretor um contato direto com a secretária de Vigilância em Saúde, Ethel Maciel. A estrutura também se torna mais robusta, melhorando a autonomia e resolutividade.

Embora esse primeiro passo seja elogiado por todos, há o alerta de que medidas têm de ser feitas de forma estruturada. Não basta, afirmam os observadores, iniciar uma estratégia de vacinação se não houver convicção de que ela será bem executada.

Nesse caso, completam, a pressa acaba sendo inimiga. Em primeiro lugar, há o risco de a equipe do próprio departamento não estar ainda totalmente formada. Mesmo que cargos já estejam preenchidos, há necessidade de entrosamento. Mas há outros pontos.

Uma estratégia de vacinação exige também integração com secretarias estaduais e municipais. No caso das secretarias estaduais, há várias trocas de equipe, a exemplo do que ocorre no ministério. Nomes que recém-assumiram postos ainda estão se familiarizando com as atribuições. O oposto também ocorre: pessoas que já estavam em outra gestão, mas que estão prestes a serem substituídas e, portanto, desmotivadas a iniciar um projeto desta dimensão. Num ambiente como esse, o entrosamento é mais difícil.

Para uma estratégia de vacinação ser bem sucedida, afirmam, é necessário o comprometimento de todos os envolvidos. Daí a importância de um período de convencimento. Isso passa ainda pela vacinação nas escolas. Não há nenhuma barreira legal que impeça a imunização nos estabelecimentos. Mas é essencial que haja também um empenho de professores, de diretores e toda a população. Não seria recomendável, portanto, que a vacinação nas escolas tivesse início antes de todas as escolas, públicas e particulares, terem retornado das férias e antes que os atores estivessem convictos da importância da iniciativa.

Lígia Formenti – Editora e analista de Saúde do JOTA

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Tags JOTA PRO Saude Lula Ministério da Saúde

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