Redação JOTA
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Durante um encontro com senadores oposicionistas, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, afirmou, nesta quinta-feira (25), que a hora é "de serenidade, de calma e de cumprimento da lei”.
A fala foi divulgada pela assessoria do STF, no site da instituição, já que a imprensa não pode acompanhar a reunião.
Os congressistas pediram audiência com a presidente do STF para falar sobre uma ação que foi apresentada à Corte sobre decreto presidencial que autorizou o uso das Forças Armadas para garantir a segurança do DF após um protesto contra o governo Temer. No momento da conversa, o governo recuava da ideia e revogava o decreto que colocava os militares nas ruas.
Aos congressistas, Cárrmen Lúcia afirmou que o STF não é um espaço político, e sim “uma Casa em que aplicamos o direito” e pediu racionalidade a todos. “Ou o Brasil se salva com a Constituição, ou vamos ter mais problemas”, afirmou.
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Para a ministra, os agentes públicos têm uma responsabilidade para com o cidadão, “que está angustiado, sofrido, alarmado com tudo”. E concluiu: “Se não se acreditar mais nas instituições, poderemos, aí sim, ter crises institucionais sérias”.
Ontem (24), Cármen Lúcia não se manifestou. No intervalo da sessão, a ministra conversou com os colegas sobre a questão. Os ministros avaliaram que era melhor seguir com a sessão para passar clima de normalidade e a sensação de que as instituições estão funcionando.
Estiveram com Cármen Lúcia os senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Lindbergh Farias (PT-RJ), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Lídice da Mata (PSB-BA), João Capiberibe (PSB-AP), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e o deputado Alessandro Molon (Rede-RJ).