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Direito

Escritórios de advocacia e oportunidades num mundo BANI

Como aproveitar mudanças e oportunidades em um novo cenário de gestão

  • Mario Esequiel
31/12/2020 15:28
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comentários
Crédito: Pixabay
JOTA Discute

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Você provavelmente já ouviu falar do termo VUCA, eu mesmo já me referi a ele algumas vezes, anacrônico em inglês que significa: Volatility (volatilidade), Uncertainty (incerteza), Complexity (complexidade) e Ambiguity (ambiguidade).

Ele foi cunhado pela escola americana de guerra na década de 90 para definir um mundo pós-guerra fria e utilizado também para o mundo das organizações. Estamos falando de aproximadamente 30 anos atrás, uma realidade sem telefones celulares, internet etc.

O mundo mudou muito de lá para cá, estamos já na quinta geração de conexões de redes móveis e de banda larga (5G), utilização de robôs em larga escala, IA (inteligência artificial), big data etc.


Talvez esteja na hora de pararmos de nos referirmos a este termo, pois vivemos atualmente num mundo BANI, novo anacrônico em inglês que significa: Brittle (Frágil), Anxious (Ansioso), Nonlinear (Não linear) e Incomprehensible (Incompreensível).

O termo BANI foi cunhado pelo antropólogo e historiador Jamais Cascio, da University of California, membro do Institute for the Future, no artigo “Facing the Age of Chaos”, em sua página de Blog Medium [1]

Vamos entender este termo BANI!

– Brittle (Frágil)

As estruturas, organizações, relações vêm demonstrando uma fragilidade que para muitos é assustadora. Basta observamos a chegada de um vírus disseminado globalmente e fazendo com que governos, organizações fiquem completamente atônitos. Sem saber exatamente como se portarem, as ferramentas de gestão, de controles usuais não funcionam, as informações estão confusas, todos estão aprendendo em tempo real.

Fake news espalhadas sem controle, chegando ao conhecimento de todos, indiscriminadamente, fazendo com que não saibamos mais no que e em quem acreditar. Inverdades destruindo reputações pessoal e organizacional, muitas vezes sem volta.

Hackers invadindo sistemas, tribunais gerando insegurança e instabilidade.

Como lidar e se posicionar diante desta nova realidade?

– Anxious (Ansioso)

Todos estamos cada vez mais ansiosos, a paciência para esperar é cada vez mais curta, queremos tudo para ontem.

As novas gerações já querem o topo imediatamente, recém formados querem ser CEOs, querem ser sócios dos escritórios.

Esta ansiedade vem se acelerando com o tempo, tenho um exemplo clássico como a nossa tolerância ao tempo de resposta diminuiu assustadoramente em poucas décadas.

Há 40 anos aproximadamente, nos relacionávamos por cartas escritas à mão, dependendo da distância entre escrever uma carta, postá-la, aguardar a correspondência chegar ao seu destino, o destinatário ler, escrever a resposta, postá-la e chegar novamente a quem remeteu originalmente, poderia levar uma semana.

Portanto, o(a) remetente só começaria a ficar preocupado(a) se não recebesse uma resposta em mais ou menos 7 dias. Hoje, enviamos uma mensagem por WhatsApp e ao observamos que ela foi recebida e lida esperamos uma resposta imediata, caso demore segundos ficamos nervosos, irritados, impacientes, ansiosos! O mesmo acontece nas relações profissionais e comerciais.

Frente a isso, temos que tomar decisões rápidas, sem ter feito todas as análises, sem tempo para verificar todos os cenários, temos que lidar com muito mais erros, decisões e escolhas equivocadas. Sendo assim, precisamos lidar com mais tolerância a erros, buscando formas de mitigá-los. E o grande segredo: errou? corrija rápido!

– Nonlinear (Não linear)

As estruturas, as relações, não são mais lineares, elas são difusas, não existe mais receita de bolo, check list, para cada ação existem inúmeras possibilidades de reações.

Não faz mais sentido planejar uma carreira seguindo um script. Talvez, além de advogado, tenha que ser professor, investir em outra iniciativa que não só o escritório etc.

É importante agora estarmos abertos à diversificação, podendo aproveitar o nosso talento de diversas maneiras e em diversas frentes, caso seja necessário.

Enquanto empresas gigantescas investem cifras enormes em divulgação institucional com o objetivo de se obter seguidores em suas plataformas de mídias sociais, um adolescente no interior do país, com pouquíssimos recursos, consegue milhões de seguidores e curtidas!

Compositores anônimos têm suas músicas acessadas e divulgadas nas mídias sociais praticamente sem investimento.

– Incomprehensible (Incompreensível)

Não estamos conseguindo compreender tudo que ocorre ao nosso redor, muitas vezes não sabemos qual caminho seguir, qual a melhor decisão, seja pela inúmera variedade de opções, seja pelas inverdades (fake news) plantadas, mas temos que decidir, não podemos ficar somente observando, e novamente vamos tomar decisões equivocadas – nenhum problema – assumimos o equívoco e mudamos sem sofrer com isso.

Estas reflexões aplicam-se nos mercados como um todo, inclusive no mercado jurídico em seus diferentes pilares: judiciário, escritórios de advocacia, departamento jurídico de empresas, e todos os organismos que estão relacionados a estes pilares (OABs, escolas de direito etc).

Sendo este um mercado conservador, a capacidade de aceitação dessa realidade e adaptação pode ser difícil e de caminho árduo, mas resistir será ainda mais dolorido.

Como já mencionei algumas vezes em artigos e palestras, ao invés de se gastar recursos financeiros, humanos e tempo, resistindo e sendo refratário às mudanças, melhor será despender esses mesmos recursos buscando como melhor tirar proveito da nova realidade.

A meu ver, um dos primeiros passos a serem dados é a mudança de crença, de filosofia, de posicionamento, de mindset. Esta realidade está impactando todos nós, que também somos agentes deste mercado. Advogados, juízes, promotores de justiça, delegados, cartorários, professores, gestores etc., estamos sendo impactados e obrigados a nos ajustarmos, por mais difícil que possa ser, é o melhor. É preferível sermos os protagonistas das mudanças do que reféns.

Quando leio na publicação “Legal Trends Report de 2019” da Clio, uma pesquisa que mostra que 87% dos advogados concordam que querem que suas empresas (escritórios) cresçam nos próximos três anos, mas apenas 53% estão confiantes em administrar o lado empresarial de sua empresa (escritório), apesar de que 92% estão muito confiantes em suas habilidades como advogado, ou seja, mesmo bons técnicos em suas áreas de atuação – advocacia – quase a metade não está confortável como “empresário”.

Isso no mercado americano, onde a visão empresarial para o mercado jurídico é muito mais aceita. Apesar de não termos pesquisa semelhante no Brasil, seria razoável inferir que a realidade aqui é bem mais complexa, portanto, como encarar esse mundo BANI?

O desafio é grande, mas como todo grande desafio as oportunidades também estão na mesma proporção!

Era comum ouvirmos que temos que pensar fora da caixa, isso era VUCA, no mundo BANI não existe mais a caixa, não temos mais referências, tudo é possível.

Assim, trago para o universo dos Escritórios de Advocacia o mundo BANI:

– Brittle (Frágil) – Escritórios de Advocacia

As estruturas não estão mais seguras como antes, hoje temos robôs executando atividades repetitivas que antes eram feitas por estagiários e advogados juniores; algoritmos fazendo mediação, alcançando acordos antes da judicialização sem envolvimento de advogados; barreiras geográficas sendo derrubadas para contratação de escritórios e de profissionais, Smart contracts etc.

– Anxious (Ansioso) – Escritórios de Advocacia

As novas gerações não têm mais paciência para esperar 10 anos para chegar a sócio, os resultados de sucesso são desejados e esperados desde o início, sem tolerância para aguardar a maturação muitas vezes necessária a qualquer desenvolvimento. Clientes querem seus advogados disponíveis imediatamente (24 horas x 7 dias).

– Nonlinear (Não linear) – Escritórios de Advocacia

As estruturas não devem ser mais tão verticais – estagiário, júnior, pleno, sênior, sócio – e sim mais horizontais, com todos os níveis contribuindo de formas distintas; estruturas multidisciplinares; em alguns mercados vemos empresas de auditoria (big four) atuando no mercado de escritórios de advocacia; chatbot etc.

– Incomprehensible (Incompreensível) – Escritórios de Advocacia

Inteligência artificial assumindo atividades antes exercidas por advogados, como análises de contratos; análises preditivas; países como a Estônia desenvolvendo, através de inteligência artificial, um juiz robô para pequenas causas.

Temos que pensar em novos modelos de negócio, escritórios totalmente virtuais; escritórios podendo ser constituídos sob um mesmo CNPJ, com diferentes atividades, que não só o direito, como engenheiros, arquitetos,  economistas, profissionais de tecnologia, trabalhando e oferecendo soluções complementares, com maior valor agregado.

Na minha visão, tudo isso traz mais pontos positivos e oportunidades do que o contrário.

Como já disse, toda evolução pressupõe mudanças, sem mudanças não se evolui, não mudar significa estagnar.

Não espere ser devorado por esta realidade!

 


O episódio 48 do podcast Sem Precedentes faz uma análise sobre a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) em 2020 e mostra o que esperar em 2021. Ouça:


[1] Disponível em: <https://www.mitsloanreview.com.br/post/o-modo-vuca-arrefece-boas-vindas-ao-bani>.

Mario Esequiel – Consultor e sócio-fundador da BÓREA (https://borea.com.br/) – consultoria especializada em Gestão de Escritórios de Advocacia. Autor do livro “Gestão Eficiente de Escritórios de Advocacia”. Diretor administrativo do escritório Mattos Filho Advogados por mais de 16 anos. Professor, palestrante, fundador do Grupo de Excelência de Administração Legal do Conselho Regional de Administração de SP. Mais de 30 anos de experiência nas áreas administrativa e financeira de empresas multinacionais. Graduado em Conselho de Administração pelo IBGC. Formado em Economia pela FAAP com MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela FGV.

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Tags Carreira escritório de advocacia

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