O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes usou seu perfil no Twitter nesta terça-feira (8/2) para se manifestar contra ideias nazistas e prestar solidariedade à população judaica.
“Qualquer apologia ao nazismo é criminosa, execrável e obscena. O discurso do ódio contraria os valores fundantes da democracia constitucional brasileira”, afirmou o ministro.
A declaração de Mendes vem após repercussão de fala do apresentador Monark, durante podcast transmitido ao vivo, defendendo que a existência de um partido nazista estaria dentro da lei e a defesa do antissemitismo seria resguardada pela liberdade de expressão. Na ocasião, ele entrevistava a deputada Tabata Amaral (PSB-SP), que o contestou.
Após a fala, uma série de patrocinadores anunciaram que deixariam de financiar o programa. O apresentador, por seu Twitter, pediu desculpas e justificou as declarações dizendo que, no momento da gravação, estava bêbado.
Os Estúdios Flow, que produzem o produzem o podcast, divulgaram uma nota em que comunicam que o apresentador foi desligado após o programa.
“Ao longo da nossa história, tratamos de tremas sensíveis e polêmicos, buscando promover conversas abertas sobre assuntos relevantes para a nossa sociedade, sem preconceito ou ideias pré-concebidas. É isso o que sempre acreditamos e defendemos”, diz a nota.