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coluna irelgov

Relações governamentais na saúde: ação política em defesa de direitos

O quanto estamos mobilizados para levar nosso pleito e preparados para fazer chegar nossas argumentações?

  • Francisco Balestrin
  • Tacyra Valois
18/10/2022 13:14
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relações governamentais saúde
Crédito: Unsplash

A crise sanitária e todos os movimentos políticos e sociais necessários para a contenção da pandemia voltaram os olhares da sociedade para as decisões dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, evidenciando como é o processo e o modelo de funcionamento e sinergia entre eles. Da mesma forma, despertou o cidadão brasileiro de que decisões políticas interferem diretamente em dinâmica diária, negócios e saúde.

A pandemia não expôs somente as fragilidades do sistema de saúde, mas também, entre outros, o frágil sistema de tomada de decisão do nosso país, a vulnerabilidade da política internacional e a dependência comercial. E estes fatores impactaram diretamente no funcionamento das nossas instituições de saúde.

O SUS nunca esteve em tanta evidência quando nestes dois últimos anos, e em SP apareceu pela primeira vez em pesquisa Datafolha como um dos melhores serviços públicos estaduais em 2021, e o melhor para 22% da população em 2022.

O fato é que a pandemia impôs um grande teste ao funcionamento do sistema de saúde, expôs uma crise de liderança na governança tripartite do SUS, além de tornar evidente, por exemplo, a insuficiência de financiamento e do modelo de remuneração.

O Cbexs traz para o Conexs este ano o tema “Relações governamentais na saúde: Ação política em defesa de direitos”. O debate convida para a reflexão: Como os executivos da saúde estão atentos aos inúmeros projetos em tramitação nas casas legislativas? Quanto conhecem e acompanham as agendas dos poderes Executivo e Judiciário? O quanto estamos mobilizados para levar o nosso pleito e preparados para fazer chegar as nossas argumentações?

A defesa de interesses é uma atividade democrática. Relações governamentais contribuem para o amadurecimento da democracia. A construção de espaço para diálogo contínuo com os principais formuladores de políticas públicas estabelece vínculos sólidos e transparentes, a fim de instrumentalizar os tomadores de decisão com argumentação e evidências que contribuam para que o agente público tenha todas as informações necessárias para a análise e deliberação das matérias.

No Brasil, gastamos muito tempo no debate público para assuntos que não definem a construção do futuro e não solucionam os problemas presentes. É preciso qualificar o debate e focar nos impactos dos projetos. Relações governamentais trabalham para o reposicionamento deste debate.

A saúde é um direito constitucional e o SUS, é uma política de Estado. Contudo, o setor de saúde se depara com inúmeras decisões legislativas que, sem quaisquer avaliações de impactos, são deliberadas e ameaçam a sustentabilidade e acesso aos serviços de saúde. Ao tempo em que não se percebe a existência de uma agenda real de longo prazo, o Plano Nacional de Saúde (PNS),  é uma agenda formal, mas desconsiderada nos últimos anos.

O Brasil sempre foi uma forte influência e liderança em pautas de saúde. A maneira de conduzir a política de saúde nacional influencia e é influenciada por assuntos de interesse também de outros países. O Brasil é referência mundial em programa de prevenção e imunização, na estratégia saúde da família e em alta complexidade, a exemplo do tratamento de câncer, HIV e em transplantes. Contudo, outros desafios se impõem. É necessário e urgente definir uma forte agenda de saúde a longo prazo para o país.

Considerando que o setor produtivo da saúde é complexo, com muitas e diferentes áreas de necessidade e interesses. O Cebexs entende e defende que Relações governamentais podem contribuir no amadurecimento do setor para de forma institucionalizada e organizada possa defender a manutenção do direito à saúde e ampliação do acesso a este direito e sustentabilidade do setor.

Mas o desconhecimento da atividade de relações governamentais e o preconceito com o termo lobby leva a uma resistência de grande parte da população brasileira incluindo profissionais da saúde. É preciso ampliar o conhecimento de que o papel da atividade é criar engajamento e articulação da sociedade e decisores acerca de pautas relevantes para a atividade do setor e impactos para a população, ampliando o diálogo entre o público e o privado de forma transparente e ética.

Almejamos por decisões políticas que apoiem o sistema de saúde brasileiro na busca por mais acesso, qualidade e sustentabilidade. Que o SUS não seja um sistema que trata a todos de forma igual, para produzir mais desigualdades. Que seja, na prática, um sistema que realmente ofereça mais a quem mais precisa.

Francisco Balestrin – Presidente do SINDHOSP (Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo) e Presidente do CBEXs (Colégio Brasileiro de Executivos da Saúde). Atua como Vice-Presidente Executivo e Diretor Médico Corporativo do Grupo VITA. Membro do Conselho de Administração Instituto Coalizão Saúde e Diretor Adjunto do ComSaúde Fiesp
Tacyra Valois – Diretora Relações Institucionais no SindHosp. Diretora do Comitê de Saúde na ABRIG (Associação Brasileira de Relações Institucionais e Governamentais). Executiva com realizações em diferentes posições na saúde: secretária municipal de saúde, diretora executiva em hospital público, diretora executiva em hospital privado, gerente de relações institucionais e governamentais nas indústrias farmacêutica, medical device e diagnóstico. Membro do IRELGOV (Instituto de Relações Institucionais e Governamentais) e Coordenadora Regional no CNSaúde Mulher, membro do Comitê Científico do Congresso do Conexs

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Tags JOTA PRO Saude Pandemia relações governamentais Saúde SUS

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