Cotas sociais

CNJ cria reserva de vaga de trabalho para mulheres em situação de vulnerabilidade

O “Programa Transformação” estabelece reserva mínima de 5% das vagas em tribunais e conselhos

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A presidente do CNJ, min | Crédito: Luiz Silveira/Agência CNJ

Por unanimidade, o plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou um ato normativo que instituiu reserva de vagas de trabalho para mulheres em situação de violência ou vulnerabilidade.

O “Programa Transformação” estabelece reserva mínima de 5% das vagas em tribunais e conselhos, nos contratos que possuam, pelo menos, 25 colaboradores em regime de dedicação exclusiva.

De acordo com o texto aprovado, as vagas serão destinadas prioritariamente a mulheres pretas e pardas, em condição de especial vulnerabilidade econômico-social, egressas do sistema prisional, migrantes e refugiadas, em situação de rua, indígenas, mulheres do campo, assim como para pessoas trans e travestis.

Os departamentos de Gestão Estratégica e o de Pesquisas Judiciárias do CNJ deverão criar indicadores de equidade, diversidade e inclusão nesses contratos. Terão também que promover a igualdade de oportunidades, de tratamento e paridade salarial entre os gêneros.

Para a conselheira Salise Sanchotene, a medida reforça a dimensão social do Poder Judiciário. “Nós trabalhamos a igualdade de gênero no âmbito das nossas decisões, no âmbito da administração, para termos paridade, e agora, em uma terceira dimensão, que é na responsabilidade social, fazendo algo por essas mulheres”, disse durante o julgamento do ato.

 

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