O PSDB decidiu dar aval às discussões sobre uma federação com o Cidadania. A formalização ocorreu em uma reunião da Executiva da legenda nesta quinta-feira (27/1).
Para garantir a aliança de quatro anos com o Cidadania, os tucanos discutiram a possibilidade de garantir aos titulares das duas siglas, que estejam no comando de Executivos municipais, preferência nas escolhas regionais pela sucessão. Uma comissão deve ser criada para discutir os detalhes e amadurecer as regras.
O PSDB avalia que pode cumprir o prazo de abril estipulado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para concluir a federação, diferentemente das siglas de esquerda que discutem o tema, caso do PT, PSB, PCdoB e PV, que querem mais tempo para discutir o assunto.
O Cidadania conta com a pré-candidatura do senador Alessandro Vieira. Embora exista uma expectativa no entorno de Doria para que o adversário abra mão da disputa, Vieira é categórico. “Não muda nada, enquanto não existir uma definição de federação e seus critérios de governança”, diz.
Os tucanos, no entanto, não chegaram a um consenso sobre a prorrogação, por mais um ano, de mandatários dos diretórios municipais e estaduais, além do presidente nacional, Bruno Araújo. Tucanos que, no turbulento processo de prévias, estiveram com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, defendem um mecanismo de intervenção em casos específicos, na esfera municipal.
Uma nova reunião deve ocorrer na próxima segunda-feira (31/1). A preservação dos chefes de diretórios municipais e estaduais, além do atual presidente nacional, Bruno Araújo, é um aceno a tentativa de reduzir o racha interno na sigla.
A ideia chegou insistentemente aos ouvidos do pré-candidato tucano à presidência da República, João Doria, nos últimos dias. Também nesta direção, o atual governador paulista já havia convidado Araújo para ser coordenador geral da campanha, e a intenção é que, a partir de agora, o foco seja em nacionalizar