
O governo avalia aceitar pagamento parcelado ao longo dos anos da outorga da Eletrobras, mas com antecipação maior de recursos à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). Isso pode levar a redução maior de tarifas ao consumidor neste ano eleitoral. Depende, claro, de a privatização ser concretizada, cenário incerto após o Tribunal de Contas da União (TCU) adiar a votação para autorizar a venda para dia 18.
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Uma das possibilidades é que o parcelamento da outorga seja feito em cinco anos, o que reduziria o resultado primário deste ano. Apesar de o pagamento de R$ 23,7 bilhões não estar incluído nas projeções de receitas, a efetivação significaria déficit bem menor. O pagamento total da CDE previsto é de R$ 29,7 bilhões, mas diferido pela empresa ao longo do tempo, sendo R$ 5 bilhões em 2022.
Apesar de apostar na privatização, a área econômica lamenta que o adiamento no TCU a tenha jogado para a janela de junho a agosto.