Melissa Duarte
Repórter do JOTA na cobertura de Saúde nos Três Poderes. É formada em jornalismo pela Universidade de Brasília (UnB). Já trabalhou nos jornais O Globo, Poder360 e Correio Braziliense. Email: melissa.duarte@jota.info
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A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), do Ministério da Saúde, deu parecer favorável à manutenção do nirmatrelvir+ritonavir, antiviral usado contra a Covid-19, na rede pública. A decisão foi tomada na última quarta-feira (1°/11).
O Comitê de Medicamentos estendeu a decisão à hidroxiureia 500mg em bebês de 9 a 24 meses com doença falciforme (SS, Sbeta0 e SD Punjab) e na dose de 100mg para o quadro a partir de 9 meses, mas negou para a versão de 1000mg.
Também houve aval inicial ao medicamento para prevenir crises dolorosas vaso-oclusivas recorrentes, incluindo a síndrome aguda do tórax, em pessoas a partir de 2 anos com Síndrome de Células Falciformes sintomática. A dosagem definida também é de 100mg. A de 1000mg foi barrada.
O grupo recomendou, ainda, o uso da alfaepoetina contra doença falciforme com declínio da função renal e piora dos níveis de hemoglobina. Barrou, porém, o pembrolizumabe (sozinho ou com quimioterapia) contra câncer de pulmão de células não pequenas em caráter avançado ou com metástase.
Todos os itens foram encaminhados para consulta pública. Depois, retornam à Conitec.