VOLTAR
  • Poder
    • Executivo
    • STF
    • Justiça
    • Legislativo
  • Tributos
  • Saúde
  • Opinião & Análise
    • Análise
    • Colunas
    • Artigos
  • Coberturas Especiais
    • Aviação: Desafios da Retomada
    • Agro: Desafio das Rodovias
    • Brasil Empreendedor
    • Diversidade
    • Economia Bancária
    • Inovação e Pesquisa
    • Regulação e Inovação
    • Regulamentação de Criptoativos
    • Segurança Jurídica & Desenvolvimento
    • Sociedade Digital
    • Transporte Rodoviário de Passageiros
  • Newsletter
Conheça o Jota PRO para empresas Assine
JOTA
Login
  • Poder
    • Executivo
    • STF
    • Justiça
    • Legislativo
  • Tributos
  • Saúde
  • Opinião & Análise
    • Análise
    • Colunas
    • Artigos
  • Coberturas Especiais
    • Aviação: Desafios da Retomada
    • Agro: Desafio das Rodovias
    • Brasil Empreendedor
    • Diversidade
    • Economia Bancária
    • Inovação e Pesquisa
    • Regulação e Inovação
    • Regulamentação de Criptoativos
    • Segurança Jurídica & Desenvolvimento
    • Sociedade Digital
    • Transporte Rodoviário de Passageiros
  • Newsletter

Eleições 2022

Depois de 2022, podemos confiar nas pesquisas eleitorais novamente?

Sim, mas a própria indústria de pesquisas precisa criar e cultivar uma cultura de transparência para manter boas práticas

  • Daniel Marcelino
04/10/2022 14:00 Atualizado em 05/10/2022 às 13:52
Facebook Twitter Whatsapp Email
comentários
pesquisas eleitorais
Procedimento de carga e lacração das urnas eletrônicas. Crédito: Alejandro Zambrana/Secom/TSE

O resultado da apuração das urnas no último domingo (2) mostra que as empresas de pesquisa eleitorais precisam se reinventar. A divergência dos resultados, sobretudo estaduais, evidencia uma enorme dificuldade em capturar o real sentimento do eleitor.

As consultorias de opinião pública costumam soletrar um mantra: os números aferidos são sempre uma fotografia do momento, não são prognósticos. É como se sempre estivéssemos olhando a eleição pelo retrovisor. Essa precaução existe desde o surgimento da própria indústria de pesquisas, quando alguns prognósticos foram muito ruins, como para a eleição presidencial americana de 1948.

No conjunto da eleição, os acertos foram maiores do que os erros, mas em alguns estados elas falharam, e falharam feio. O choque de realidade foi mais surpreendente ainda em estados como São Paulo, tanto pela inversão da posição dos líderes quanto pelo nível de apoio obtido nas urnas. 

É muito provável que a subestimação de apoio a Jair Bolsonaro e expoentes do bolsonarismo no estado levou muitos institutos de pesquisa a subestimar o voto no presidente, inclusive nacionalmente, uma vez que São Paulo representa 22% do eleitorado do país. Devido também a essa importância, o estado recebeu o maior número de pesquisas eleitorais registradas sobre a corrida eleitoral estadual: 54 levantamentos.

A vitória maiúscula do ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos), que vai para o 2º turno com sete pontos de vantagem sobre Fernando Haddad (PT), cenário descrito como improvável na maioria das pesquisas divulgadas até a véspera da eleição, acende um sinal vermelho nos principais institutos de pesquisa do país, especialmente aqueles que insistem em pesquisas presenciais como o único padrão-ouro.

O Datafolha divulgado no sábado à noite no principal canal de televisão do país e estampado em muitos sites e jornais do país projetava Haddad com 39%, e Tarcísio com 31%. Na pesquisa do Ipec (ex-Ibope), também divulgada na véspera, Haddad teria 41% e Tarcísio 31%. Na Quaest, o cenário aparecia mais apertado: Haddad 36% x Tarcísio 34%.

A situação não foi diferente na disputa para o Senado – desta vez, sem o complicador de ter que votar em dois nomes. O Ipec e o Datafolha apontavam na véspera a vitória de Márcio França (PSB) sobre o ex-ministro Marcos Pontes (PL). Na Quaest, o resultado estava indefinido. Segundo o Ipec, França teria 43% contra 31% de Pontes. Já no Datafolha a vantagem de França era ainda maior: 45% a 31%. A Quaest capturou uma disputa mais acirrada, projetando França e Pontes empatados com 39%. Ainda assim, nada próximo ao resultado das urnas: 49,7% para Pontes e 36,3% para França. Uma diferença de 13,5 pontos percentuais.

À pergunta “podemos confiar nas pesquisas eleitorais novamente?” depois do que aconteceu no domingo, a resposta é um enfático sim. Mas a própria indústria de pesquisas precisa criar e cultivar uma cultura de ciência, inovação e transparência para manter boas práticas, dar mais evidência para as melhores empresas e manter algumas empresas mal intencionadas responsivas pelas pesquisas que produzem e divulgam.

Por outro lado, jornalistas e consumidores de pesquisas eleitorais precisam internalizar que as pesquisas são levantamentos de opinião pública baseados em métodos científicos válidos, sim, mas não são instrumentos precisamente cirúrgicos.

Uma ou duas pesquisas eleitorais ruins não fazem as centenas de outras pesquisas menos úteis. Assim, os leitores de pesquisas precisam estar vigilantes para separar o que é bom do que é ruim para encontrar o ângulo certo.

Paradoxalmente, o enorme volume e atenção da mídia dada para as pesquisas eleitorais neste ano podem ter deixado as pessoas confusas sobre o que são e como são realmente feitas as pesquisas eleitorais e para que elas servem em última análise.

Daniel Marcelino – Analista de dados em Brasília, é especialista em métodos quantitativos, modelos de previsão e pesquisas de opinião. Antes do JOTA, foi pesquisador em universidades e órgãos de governos: Universidade de York e Universidade de Montreal (Canadá), IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e Prefeitura de Curitiba. Email: [email protected]

Compartilhe Facebook Twitter Whatsapp

Próxima
Evento
Congresso de Direito Tributário terá a participação de Bárbara Mengardo, do JOTA

Tags Eleições 2022 IF JOTA PRO PODER pesquisas eleitorais

Recomendadas

Juízes durante a audiência pública do caso Baraona Bray. Crédito: Corte IDH/Divulgação

Corte IDH

Ex-militar pede condenação do Equador por represálias após denúncia de corrupção

Adido naval denunciou favorecimento a militares de alto escalão durante processo para contratar seguros de aeronaves

Erick Gimenes | Justiça

Congresso
Plenário da Câmara dos Deputados. Crédito: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Legislativo

Câmara aprova PL que estende a toda matéria penal benefício ao réu após empate em julgamento

Projeto ainda estabelece que a autoridade judicial poderá expedir de ofício ordem de habeas corpus, individual ou coletivo

Felipe Amorim | Legislativo

eldorado celulose
Eldorado Celulose / Crédito: Divulgação

Novo capítulo

Desembargador dá nova decisão favorável à transferência da Eldorado à Paper Excellence

Trata-se de nova vitória da empresa na batalha judicial contra a J&F

Redação JOTA | Mercado

reforma tributária setor da saúde
Crédito: Rodrigo Nunes/ASCOM/Ministério da Saúde

Saúde

Reforma Tributária: Appy cita possíveis medidas diferenciadas para saúde

Alíquota menor, isenção ou devolução para quem paga por determinado bem ou serviço podem ser adotadas no novo projeto

Vilhena Soares, Melissa Duarte | Saúde

erro médico corte idh
Representantes de Balbina Rodríguez Pacheco durante audiência na Corte IDH / Crédito: Corte IDH/Divulgação

Corte IDH

Vítima de erro médico em cesariana pede reparação à Corte IDH

Balbina Rodríguez Pacheco denunciou médicos, mas ação prescreveu após obstruções de juízes e promotores

Erick Gimenes | Justiça

litígio zero
Crédito: José Cruz/Agência Brasil

coluna da bárbara mengardo

Litígio Zero: advogados narram baixa adesão ao programa

Segundo tributaristas, programa de transação tributária não tem atraído grandes empresas

Bárbara Mengardo | Coluna da Bárbara Mengardo

  • Editorias
    • Poder
    • Tributário
    • Saúde
    • Opinião e Análise
    • Coberturas Especiais
  • Temas
    • Ebooks
    • Congresso
    • LGPD
    • Anvisa
    • Eleições
    • Carf
    • Liberdade de Expressão
    • TCU
    • Covid-19
    • PIS/Cofins
  • Sobre
    • Quem Somos
    • About Us
    • Blog
    • Ética JOTA
    • Política de diversidade
    • Termos de uso
    • Seus dados
    • FAQ
    • Newsletters
  • Atendimento
    • Contato
    • Trabalhe Conosco
    • Política de privacidade

Siga o JOTA

Assine Cadastre-se