A 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal negou provimento ao pedido do ex-ministro Antonio Palocci que tentava revogar os benefícios da delação premiada do doleiro Alberto Youssef e do lobista Fernando Soares, o Fernando Baiano na operação Lava Jato.
Os ministros seguiram por unanimidade a decisão do relator do caso, ministro Teori Zavascki, e não houve discussão sobre o pedido. Apenas o ministro Celso de Mello não participou da sessão desta terça-feira (5/4).  O pedido para anular as delações já havia sido negada por Zavascki em fevereiro.
No pedido, Palocci alegava que havia contradição entre os depoimentos de Paulo Roberto Costa e Alberto Yousseff, especificamente acerca do pedido de ”doação” de valores à última campanha presidencial. Ele pretendia anular a colaboração premiada do lobista Fernando Antonio Falcão Soares, o Fernando Baiano, e do doleiro Alberto Youssef.  
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou parecer ao STF defendendo a manutenção do acordo de colaboração premiada. Segundo Janot, a delação é necessária tendo em vista “a natureza e a complexidade dos crimes apurados”, elementos que “por si só, dificultam sua elucidação”.

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JOTA

Caso foi julgado pelo ministro Teori Zavascki

STF nega pedido de Palocci para revogar benefícios da delação de Youssef e Fernando Baiano

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