Luiz Orlando Carneiro

O empresário e pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Lula, preso desde 24 de novembro do ano passado na 21ª fase da Operação Lava Jato, vai permanecer recolhido à Carceragem da Polícia Federal em Curitiba.
Por unanimidade, e sem qualquer discussão, na sessão desta terça-feira (2), a 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal rejeitou agravo regimental interposto pela defesa de Bumlai contra decisão de 14 de dezembro último do ministro-relator Teori Zavascki negando pedido de habeas corpus (HC 131.984).
No fim do ano passado, o juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba acolheu denúncia do Ministério Público contra o empresário e outros 10 investigados. O principal réu na ação penal então aberta é acusado de corrupção e gestão fraudulenta, por conta de um empréstimo de R$ 12 milhões tomado junto ao Banco Schahin, que teria como destinatário final o Partido dos Trabalhadores (PT).
Além do amigo do ex-presidente Lula, tornaram-se réus na mesma ação penal os irmãos Schahin – Salim, Milton Schahin e Fernando - o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto; os ex-diretores da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró e Jorge Zelada; o ex-gerente executivo da estatal Eduardo Musa; e o lobista Fernando Falcão Soares, o Fernando Baiano.
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Buuu

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Decisão foi da 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal

STF mantém prisão de Bumlai

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