“O usuário em situação de dependência deve ser encarado como doente” - Ministro Edson Fachin, durante o julgamento da descriminalização do porte de drogas para uso pessoal (RE 635.659).
“O dependente é vítima e não criminoso germinal” - Edson Fachin.
Voto de Fachin liberando porte para uso apenas de maconha recebeu elogios...
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<blockquote class="twitter-tweet" lang="pt">
Foi um voto bem interessante ! Fachin foi brilhante, como sempre, e não nos decepcionou.
— Comunista Hormonal (@fernandotozi_) <a href="https://twitter.com/fernandotozi_/status/642047279684296704">10 setembro 2015</a></blockquote>
<script src="//platform.twitter.com/widgets.js" async="" charset="utf-8"></script>...críticas...   
<blockquote class="twitter-tweet" lang="pt">Ministro Fachin decidiu parcialmente pela descriminalização das drogas, se referiu apenas a maconha. Jogou contra a família Decepcionante! — Damares Alves (@DamaresAlves_) <a href="https://twitter.com/DamaresAlves_/status/642051724853776384">10 setembro 2015</a></blockquote>
<script src="//platform.twitter.com/widgets.js" async="" charset="utf-8"></script>
...e comentários de quem não se impressionou muito:
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<blockquote class="twitter-tweet" lang="pt" data-conversation="none">
"Fachin vota por descriminalizar porte de maconha para uso pessoal" <a href="http://t.co/U5bogKByGJ">pic.twitter.com/U5bogKByGJ</a>
— são (@samileblon) <a href="https://twitter.com/samileblon/status/642053873218285569">10 setembro 2015</a></blockquote>
<script src="//platform.twitter.com/widgets.js" async="" charset="utf-8"></script>  “Se um indivíduo, na solidão das suas noites, beber até cair desmaiado na cama, isso pode parecer ruim, mas não é ilícito. Se ele fumar meia carteira de cigarros entre o jantar e a hora de ir dormir, isso certamente parece ruim, mas não é ilícito. Pois digo eu: o mesmo deve valer se ele em vez de cigarro fumar um baseado entre o jantar e a hora de ir dormir” - Ministro Luís Roberto Barroso, no julgamento da descriminalização do porte de drogas para uso pessoal (RE 635.659).
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“O crack muda a equação do problema das drogas, porque ele transformar as pessoas num corpo sem alma” - Luís Roberto Barroso, ainda no julgamento da descriminalização das drogas. Voto de Barroso ganhou elogio em linguagem de Twitter, às vezes tão difícil de entender quanto a jurídica:    
<blockquote class="twitter-tweet" lang="pt">barroso a sra é destruidora mesmo, tá lacrando d+ — Letícia Fucuchima (@leeele) <a href="https://twitter.com/leeele/status/642069138324766721">10 setembro 2015</a></blockquote>
<script src="//platform.twitter.com/widgets.js" async="" charset="utf-8"></script>
E houve quem, concordando, não tenha acreditado tanto assim no ministro:
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<blockquote class="twitter-tweet" lang="pt">
<a href="https://twitter.com/JotaInfo">@JotaInfo</a> Dizem, né? Seeei... Hahahaha
— Moça Bela (@CarlaTLima) <a href="https://twitter.com/CarlaTLima/status/642071162084818944">10 setembro 2015</a></blockquote>
<script src="//platform.twitter.com/widgets.js" async="" charset="utf-8"></script>  “Se nós queremos discutir o tema nessa perspectiva, até para combater a discriminação, temos de fazer uma abordagem mais abrangente no que concerne ao usuário, seja ele usuário de maconha, que é o caso dos autos, seja ele usuário de cocaína ou de qualquer outro estimulante considerado ilícito” - Ministro Gilmar Mendes, no julgamento do RE 635.659.    
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“Aqui (na Cracolândia) nós estamos a falar dessa gente que está lá embaixo na escala desse quadro. Tudo o que se fala sobre o crack é diabólico, negativo. Quando a maconha aí sim atinge um grupo relativamente selecionado” - Gilmar Mendes, ainda no julgamento da descriminalização das drogas.
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“O senhor tem ideia que nós estamos voltando da escola e o policial para o caro e a gente por ser um pouco de cor e ser um pouco diferente já é colocado no camburão?” - Gilmar Mendes, relatando a pergunta que lhe fez um aluno de escola pública do Paranoá, cidade satélite do Distrito Federal.    
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“Foi realmente estranho ver Gilmar Mendes repleto de sensibilidade social e Luiz Roberto Barroso com tantos medos de enfrentar com coragem a grave questão social (mas nunca penal) dos usuários de crack” - Luciana Boiteux, coordenadora do Grupo de Pesquisas em Política de Drogas e Direitos Humanos da UFRJ.   E não foram só especialistas que se sentiram confusos com as posições de Gilmar e Barroso:     
<blockquote class="twitter-tweet" lang="pt">No dia q concordo c/ Gilmar Mendes e vou contra Barroso e Fachin. É p/ ficar assustado. Porra! ADI é contra o 28 e ñ contra Maconha! Caralho — Luiz (@lgcury2) <a href="https://twitter.com/lgcury2/status/642078382713360385">10 setembro 2015</a></blockquote>
<script src="//platform.twitter.com/widgets.js" async="" charset="utf-8"></script>
“Gente, preto nem traz, gente” - Fábio Porchat, “Pena”, Porta dos Fundos.
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"Atenta ao aspecto político dos acontecimentos, a presente investigação não pode se furtar de trazer à luz da apuração dos fatos a pessoa do então Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que, na condição de mandatário máximo do país, pode ter sido beneficiado pela esquema em curso na Petrobras, obtendo vantagens para si, para seu partido, o PT, ou mesmo para seu governo, com a manutenção de uma base de apoio partidária sustentada à custa de negócios ilícitos na referida estatal”  - Delegado da Polícia Federal Josélio Azevedo de Sousa, ao pedir autorização para convocar o ex-presidente Lula a prestar depoimento na Operação Lava Jato.
"O que vejo de importante é que não adianta sermos em princípio contra esses crimes graves e contra impunidade sem que na pratica formemos nossas instituições para que sejam contra impunidade. Então é preciso mudar o sistema" - Juiz federal Sérgio Moro, em audiência pública no Senado.
“O Judiciário e o Ministério Público se adaptaram muito mais aos novos tempos do que alguns dos grandes escritórios de advocacia” - Joaquim Falcão, diretor da FGV Direito Rio, em entrevista à revista Veja.
“Faltou um pouco mais de sensibilidade para ele ao ver nossa situação. Estávamos numa situação extremamente frágil, em que, se ele cassasse a liminar, o sigilo de um jornal inteiro ia ser aberto. E foi o que aconteceu” - Allan de Abreu, repórter do Diário da Região, em entrevista à Folha de S.Paulo, sobre a decisão do ministro Dias Toffoli de cassar a liminar que impedia a quebra de sigilo telefônico do jornalista e do jornal.
"Eu não faço milagres, faço Direito” - Ministra Cármen Lúcia no julgamento da ADPF 347, que trata da situação caótica do sistema carcerário brasileiro

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