Matheus Teixeira

O diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, pretende reforçar o número de delegados que atuam nos inquéritos em curso no Supremo Tribunal Federal. Ele tratou do assunto com a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, em reunião na manhã desta sexta-feira (17/11).
Ele afirmou que a medida tem o objetivo de tentar resolver os casos em menor prazo possível. Uma das críticas recorrentes dos ministros é de que os inquéritos passam mais tempo na PF ou na Procuraodria Geral da República do que em seus gabinetes. “Devemos realocar nossa força de trabalho para investigações que hoje seriam mais importantes para a Nação em detrimento de algumas outras de menor complexidade, que talvez possam aguardar um pouco mais”, revelou.
Com a chegada do novo diretor-geral, houve diversas mudanças nos postos de comando da corporação. Ainda não se sabe, no entanto, se Segovia irá substituir o responsável pelos inquéritos em curso no STF, delegado Joselio de Sousa. Especula-se que ele pode indicar alguém de sua confiança para a função, que comanda as investigações sobre políticos com foro privilegiado.
Segundo Segovia, porém, tratou-se apenas de uma visita de cortesia em que foi entregue a Cármen Lúcia o convite para sua posse no comando da PF, na próxima segunda-feira (20/11). “A Polícia Federal sempre foi uma grande parceira do STF. Um ponto comum de conversa foi que esse trabalho em conjunto frutificará, especialmente com a participação do Ministério Público Federal. E quem ganhará com isso é a sociedade”, ressaltou.

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JOTA

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