Em evento no Supremo Tribunal Federal na noite desta terça-feira (14), foi difícil encontrar alguém que elogiasse a indicação de Luiz Edson Fachin para preencher a vaga deixada por Joaquim Barbosa na Corte. Reservadamente, advogados criticaram a escolha anunciada pela presidente Dilma Rousseff no início da noite. O academicismo e suposta falta de objetividade do indicado foram alguns dos principais reparos, acima até de alinhamentos ideológicos.
“Quem já leu as obras dele sabe que são um oba-oba constitucional”, disse um advogado, enquanto outro caracterizou Fachin como “prolixo”.
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</a><a style="color: #ff6600;" title="Três textos para entender Fachin" href="bit.ly/1ECGm2x%20">Três textos para entender Fachin </a>
O presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, visto como padrinho da indicação, foi uma voz pública em defesa da escolha de Dilma: "O Supremo recebe com grande satisfação a indicação do professor Edson Fachin”.
Longe dos holofotes, outros ministros dizem não ver a indicação sob luz tão positiva, embora evitem fazer críticas diretas ao possível futuro colega.
Os ministros e advogados foram ouvidos pela reportagem do JOTA no lançamento da 9ª edição do Anuário da Justiça Brasil, do site Consultor Jurídico.
Longe da festa, até integrantes do governo admitem que Fachin não é a indicação ideal. No entanto, afirmam que ele era o melhor do nomes que disputavam vaga, o que embute também a maior possibilidade de aprovação pelos senadores. É a opinião deles que preocupa o Planalto neste momento.

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JOTA

Em evento no Supremo Tribunal Federal na noite desta terça-feira (14), foi difícil encontrar alguém que elogiasse a indicação de Luiz Edson Fachin para preencher a vaga deixada por Joaquim Barbosa na Corte. Reservadamente, advogados criticaram a escolha anunciada pela presidente Dilma Rousseff no início da noite. O academicismo e suposta falta de objetividade do indicado foram alguns dos principais reparos, acima até de alinhamentos ideológicos.

Indicação de Fachin é recebida com críticas veladas de advogados e ministros

Editor JOTA

Academicismo e suposta falta de objetividade do indicado foram alguns dos principais reparos