O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, na noite desta terça-feira (29/3), aumentar o número de urnas eletrônicas a serem auditadas no teste de integridade no dia das eleições brasileiras. De acordo com a resolução aprovada, a verificação por amostragem será feita em, no mínimo, 3% e, no máximo, de 6% das urnas preparadas para cada zona eleitoral e ao menos uma urna por município, escolhidas pelos representantes das entidades fiscalizadoras, de forma aleatória, entre as urnas de votação e as de reserva. Antes da alteração, a verificação por amostragem seria feita em até 3% das urnas.
- +JOTA: Com campanha do TSE e de artistas, 854 mil jovens já tiraram título de eleitor em 2022
- +JOTA:TSE no caso Lollapalooza: Os efeitos políticos de uma decisão eleitoral
De acordo com o relator da alteração, ministro Edson Fachin, a ideia é dar ainda mais transparência ao sistema eleitoral. O teste de integridade é um procedimento usado pela Justiça Eleitoral desde 2002, com o objetivo de testar a segurança na captação e contagem do voto pela urna eletrônica. A auditoria consiste na realização de uma votação equivalente à votação oficial com o propósito de comprovar que o voto recebido/digitado é exatamente aquele que será contabilizado.
O processo começa na véspera das eleições, quando a Justiça Eleitoral, em cerimônia pública, sorteia algumas seções eleitorais de todo o país que serão submetidas às auditorias.
As entidades fiscalizadoras são representantes dos partidos políticos, do Ministério Público (MP), da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e por qualquer pessoa interessada. Essa fiscalização é realizada em todas as fases dos trabalhos nos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs).