O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, abriu as portas da sala de totalização das urnas para convidados e voltou a reforçar que “a sala, como vocês puderam ver, é uma sala aberta, clara. Não é sala secreta, nem sala escura”. A fala é uma resposta ao Ministério da Defesa que chegou a questionar se havia uma “sala escura” na apuração dos votos.
Moraes convidou para conhecer a sala os candidatos à Presidência da República, as Forças Armadas, Organização os Estados Americanos (OEA), observadores internacionais, representantes de partidos políticos, a Procuradoria-Geral Eleitoral e a OAB.
Nenhum presidenciável esteve presente no evento, mas enviaram representantes. O ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, foi um dos presentes e esteve nesta manhã no TSE para conhecer a sala de totalização. No entanto, o general não fez questionamentos. Valdemar da Costa Neto, presidente do PL, partido de Bolsonaro, também marcou presença.
O ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, esteve no TSE para conhecer a sala de totalização. "Essa é a sala secreta", disse em tom de brincadeira o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, para a imprensa. Moraes convidou todos os presidenciáveis, mas nenhum compareceu pic.twitter.com/l6e8OvV664
— JOTA (@JotaInfo) September 28, 2022
Durante a explicação, Moraes reforçou que não há contagem humana de votos na sala. “Não é contagem manual de votos. A partir do momento que cada urna eletrônica é finalizada já sai o boletim de urna com os votos, isso entra no sistema e esse sistema faz a totalização a partir do programa que nós lacramos”.
“Ou seja, não há participação humana nisso. A sala de totalização acompanha para evitar algum problema, algum problema na rede, para evitar que haja sobrecarga. Os técnicos acompanham com total fiscalização. A apuração é transparente, a apuração é auditável e é fiscalizada”, acrescentou.