Melissa Duarte
O Ministério da Saúde deu aval à aplicação de dose de reforço contra a Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos. Segundo a recomendação, essa faixa etária poderá receber a vacina pediátrica da Pfizer quatro meses após a segunda dose, independentemente do imunizante recebido anteriormente. A nota técnica foi assinada em 30 de dezembro, mas a pasta publicou o documento na última terça-feira (3/1).
A autorização veio mais de cinco meses após a Câmara Técnica de Assessoramento em Imunizações do Programa Nacional de Imunizações (CTAI/PNI), formada por técnicos do ministério e especialistas, sinalizar positivamente, em 15 de julho. O reforço já era liberado a partir de 12 anos de idade.
A pasta também autoriza que a vacinação de reforço ocorra junto à aplicação de outros imunizantes do calendário de rotina do Programa Nacional de Imunizações (PNI), com o objetivo de aumentar a cobertura vacinal. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou o reforço com Pfizer para crianças de 5 a 11 anos em 7 de dezembro.
Em outra nota técnica, a Saúde oficializou a recomendação para a vacina da Pfizer de 6 meses a 4 anos, sem limitar às crianças com comorbidades. A orientação elenca esse grupo como prioritário, seguido por bebês de 6 meses a 1 ano, que têm maior risco de hospitalização e morte por Covid-19. Depois, as faixas etárias aumentam de forma crescente: de 1 a 2 anos, 3 anos e 4 anos.
