Manoela Albuquerque

Após se reunir com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na tarde desta quarta-feira (24/3), a Janssen, farmacêutica da <a href="https://www.jota.info/tributos-e-empresas/saude/anvisa-autoriza-testes-da-vacina-da-johnson-johnson-para-covid-19-18082020">Johnson &amp; Johnson</a>, formalizou às 19h o pedido de uso emergencial de sua vacina para Covid-19. A agência terá sete dias úteis para decidir sobre a autorização.
A empresa acertou o fornecimento de 38 milhões de doses ao Ministério da Saúde entre outubro e dezembro. Diferentemente das outras liberadas no Brasil, a vacina é aplicada em um regime de dose única.
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Na última semana, a farmacêutica já havia participado de uma reunião com a reguladora, mas ficaram pendentes informações sobre a cadeia de produção da vacina que virá para o Brasil, diferente da usada na Europa.
A documentação enviada pela Janssen está em fase de triagem, com duração de 24 horas. Caso a Anvisa identifique que o laboratório deixou de entregar informações importantes, pode fazer novas solicitações. O prazo máximo é paralisado quando a empresa precisa cumprir exigências técnicas. 
A vacina recebeu a autorização para uso emergencial nos Estados Unidos em 27 de fevereiro. No dia 11 de março, conseguiu a autorização condicional de comercialização na Europa. No dia seguinte, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou o uso emergencial do imunizante para a prevenção da Covid-19 em pessoas acima de 18 anos.
A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) considerou que o imunizante alcançou eficácia de 67% no estudo global em fase 3. Já a FDA, agência dos Estados Unidos, aceitou ainda o recorte feito no país, no qual a eficácia encontrada foi de 72%.

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JOTA

Ministério da Saúde contratou 38 milhões de doses e o regime de aplicação é de dose única

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