Lígia Formenti

Depois de meses de espera, o <a href="https://www.jota.info/tudo-sobre/ministerio-da-saude">Ministério da Saúde</a> deve avaliar a proposta em discussão no governo para liberar o preço de ingresso no mercado de medicamentos com inovação incremental.
A ideia conta com o aval do <a href="https://www.jota.info/tudo-sobre/ministerio-da-economia">Ministério da Economia</a>, mas enfrenta resistência da Saúde. Há duas semanas, numa reunião com a <a href="https://www.jota.info/tudo-sobre/farmabrasil">FarmaBrasil</a>, o secretário executivo do Ministério da Saúde, Daniel Pereira, afirmou que iria avaliar os argumentos do setor produtivo.
Uma consulta pública sobre precificação de medicamentos foi feita pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (<a href="https://www.jota.info/tudo-sobre/cmed">CMED</a>) no ano passado. Cercadas de polêmicas, as sugestões apresentadas pelo grupo estão longe de uma implementação.
A proposta relacionada à inovação incremental é defendida pelo presidente da FarmaBrasil, Reginaldo Arcuri. “Ao investir nessa área é preciso ter alguma perspectiva de retorno”, diz.
Em entrevista ao JOTA, Arcuri argumentou que empresas que lançam medicamentos com inovação incremental têm como limite de preços os próprios concorrentes.
“Não há como colocar preços acima do considerado razoável”, diz. O risco maior, avalia, é que outras empresas tragam, pouco tempo depois, produtos semelhantes, com preços mais competitivos. ”Eles próprios seriam prejudicados com a queda nas vendas.”
De acordo com Arcuri, não foi acertado um prazo para que o tema fosse definido pelo Ministério da Saúde. Ele está convicto, no entanto, que o eventual sinal verde para essa nova regra traria rapidamente para o mercado uma considerável quantia de medicamentos com inovações incrementais.

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JOTA

Ideia conta com o aval do Ministério da Economia, mas enfrenta resistência no Ministério da Saúde

Saúde analisa proposta para preços de medicamentos com inovação incremental

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JOTA PRO SAÚDE

Ideia de liberar o preço de ingresso no mercado de medicamentos com inovação incremental conta com o aval do Ministério da Economia