Melissa Duarte

A farmacêutica Samara Furtado Carneiro, indicada pelo presidente <a href="https://www.jota.info/tudo-sobre/lula">Luiz Inácio Lula da Silva</a> (PT) para ser ouvidora da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (<a href="https://www.jota.info/tudo-sobre/anvisa">Anvisa</a>), foi coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde em 2022, durante a gestão de Marcelo Queiroga, ministro da Saúde do governo Jair Bolsonaro (PL). O nome dela ainda precisa passar pelo crivo do Senado.
A indicação foi publicada no Diário Oficial da União na última quarta-feira (31/1). “Sim, estou indicada. A ministra (Nísia Trindade) me requisitou ao GDF (Governo do Distrito Federal, onde é servidora de carreira) em fevereiro/2023”, disse a farmacêutica ao JOTA.
Carneiro ocupou a chefia do PNI de janeiro a abril de 2022 — numa passagem relâmpago e sem alarde pelo cargo, que ficou 6 meses à deriva sem titular. A farmacêutica foi exonerada sem explicações, segundo pessoas próximas, que lhe atribuíram a remodelação do modelo de trabalho do PNI e a redução no represamento de processos no programa.
Integrantes do ministério na gestão passada justificaram na ocasião, sob reserva, a saída dela como uma “decisão administrativa”. O PNI viveu uma alta rotatividade de coordenadores sob Queiroga: ao todo, foram quatro em menos de 2 anos à frente do ministério. Para gestores, o troca-troca dificultou a atuação deles em estados e em municípios.
Carneiro é servidora de carreira da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), para onde retornou logo após sair do PNI. O último cargo ocupado na pasta foi o de subsecretária de Logística em Saúde (Sulog).

Anvisa

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JOTA

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