Redação JOTA

<p>O relator da CPI da Pandemia, Renan Calheiros (MDB-AL), afirmou nesta quarta-feira (18/8), em entrevista coletiva, que incluiu formalmente nas investigações do colegiado o nome do deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara.</p>
<p>“Estou comunicando que ele, a partir de hoje, é um investigado”, disse o senador.</p>
<p>Renan informou que a decisão de colocar o parlamentar paranaense no rol de investigados decorreu “pelo conjunto da obra, pelos indícios, pelo envolvimento e participação dele em muitos momentos”. O relator da CPI apontou que serão apurados todos os atos e ações do líder governista que foram praticados para o “enfrentamento da pandemia”. Não apenas no <a href="https://www.jota.info/legislativo/ricardo-barros-e-prevaricacao-de-bolsonaro-viram-novos-alvo-da-cpi-26062021">caso da Covaxin</a>, mas “em outros casos” que envolvem o ex-diretor de Departamento de Logística (Delog) do Ministério da Saúde (MS).</p>
<p><a href="https://www.jota.info/produtos/poder?utm_source=Banner%20site&utm_medium=Artigos&utm_campaign=CTA_Poder_materias"><img class="size-medium wp-image-292717 aligncenter" src="https://www.jota.info/wp-content/uploads/2021/01/jota-pro-poder.jpg" alt="" width="688" height="688" /></a></p>
<p>O <a href="https://www.jota.info/legislativo/ricardo-barros-tera-que-depor-novamente-a-cpi-da-pandemia-como-convocado-12082021">líder do governo na Câmara foi ouvido na CPI no último dia 12</a>, mas o depoimento foi encerrado depois de polêmica em torno da afirmação de Barros de que a farmacêutica CanSino desistiu de vender vacinas ao Brasil por causa da “atuação agressiva” dos senadores da comissão.</p>
<p>A CPI da Pandemia aprovou a <a href="https://www.jota.info/legislativo/ricardo-barros-cpi-03082021">quebra dos sigilos telefônicos, telemáticos, fiscais e bancários de Barros</a> e do deputado Luiz Miranda (DEM-DF). O líder do governo entrou no radar da CPI após Luís Miranda afirmar em depoimento que o presidente Jair Bolsonaro teria dito que a pressão exercida sobre o servidor do Ministério da Saúde, Luís Ricardo, para liberação da importação da vacina indiana Covaxin seria “coisa do Ricardo Barros”.</p>
<h3>Parecer final</h3>
<p>Renan disse também que tentará apresentar o seu parecer final na segunda quinzena de setembro.</p>
<p>“Não sei se conseguirei, mas vou me dedicar a isso”, afirmou o relator.</p>
<div role="main" id="sdr-inbound-form-artigos-impacto-nas-instituicoes-8c5227dd4ede3347a6c6"></div>
<p><script type="text/javascript" src="https://d335luupugsy2.cloudfront.net/js/rdstation-forms/stable/rdstation-forms.min.js"></script><br />
<script type="text/javascript"> new RDStationForms('sdr-inbound-form-artigos-impacto-nas-instituicoes-8c5227dd4ede3347a6c6', 'UA-53687336-1').createForm();</script></p>


ricardobarros_001-1068×712

https://images.jota.info/wp-content/uploads/2021/09/copy-of-jota-logo-high-cmyk.jpeg

JOTA

Relator da comissão diz que decisão ocorreu 'pelos indícios, pelo envolvimento e participação' do líder do governo em muitos momentos

Renan Calheiros inclui Ricardo Barros como investigado da CPI da Pandemia

Este conteúdo integra a cobertura do JOTA PRO PODER e foi distribuído antes com exclusividade para assinantes PRO. [Conheça!](/produtos/poder?utm_source=site&utm_medium=site&utm_campaign=site-disclaimer-poder&utm_id=link-disclaimer-site)