Luciano Bottini Filho

<div>A operadora de saúde <span class="il">Unimed</span> Paulista, alvo de intervenção da Agência Nacional de Saúde Suplementar, foi obrigada pela Justiça a manter os serviços oferecidos a uma das suas unidades no interior do Estado ligados à OAB.  A ANS havia decretado em 02/09 a alienação compulsória da carteira de beneficiários em no máximo 30 dias, desde então, diversos pacientes tiveram problemas em agendar consultas ou realizar procedimentos.</div>
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<div>Com aproximadamente 744 mil beneficiários, na maioria na Capital, a <span class="il">Unimed</span> paulistana ainda está obrigada a fornecer os serviços. A medida foi determinada por problema nas finanças do grupo.</div>
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<div>Em Santos, o descumprimento do contrato levou a Seccional de São Paulo da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP) a tomar uma medida judicial.</div>
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<div>O juiz da 6ª Vara Cível do Foro de Santos Joel Birello Mandelli respondeu à ação civil pública deferindo uma liminar na quinta-feira (17/09). A <span class="il">Unimed</span> Paulistana e a <span class="il">Unimed</span> Santos (consideradas um grupo só) devem atender todos os clientes e dependentes conveniados à Ordem. A multa é de R$ 10 mil por dia de descumprimento.</div>
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<div>"Centenas de beneficiários, inúmeros com tratamento médico-hospitalar em andamento, repentinamente, ficaram sem qualquer assistência embora estejam cumprindo regularmente com suas obrigações" afirmou o magistrado. "A operadora originária, no caso a <span class="il">Unimed</span> Paulistana, tem a obrigação de manter a assistência a todos".</div>
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<div>Procurada, a <span class="il">Unimed</span> Paulista não respondeu à reportagem.</div>


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JOTA

Decisão impõe multa diária de R$ 10 mil em caso de descumprimento

Unimed deve atender filiados à OAB mesmo sob intervenção, diz Justiça de Santos

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