Mariana Muniz

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) publicou nessa segunda-feira (29/1) – Dia Nacional da Visibilidade Trans – uma resolução que orienta os profissionais a atuar, no exercício da profissão, para que as travestilidades e as transexualidades não sejam consideradas patologias.
A Resolução nº 1 de 29 de janeiro de 2018, divulgada no Diário Oficial da União desta terça (30/1), determina que, em sua prática profissional, psicólogas e psicólogos atuem de forma a contribuir para a eliminação da transfobia. A norma orienta, ainda, que os profissionais não favoreçam qualquer ação de preconceito e nem se omitam frente à discriminação de pessoas transexuais e travestis.
A norma recém-aprovada impede o uso de instrumentos ou técnicas psicológicas para criar, manter ou reforçar preconceitos, estigmas, estereótipos ou discriminação e veda a colaboração com eventos ou serviços que contribuam para o desenvolvimento de culturas institucionais discriminatórias.
O CFP, autarquia de direito público que regulamenta e fiscaliza o exercício da psicologia, também veda que os profissionais proponham, realizem ou colaborem com serviços que visem as chamas “terapias de conversão, reversão, readequação ou reorientação de identidade de gênero das pessoas transexuais e travestis”. As regras já estão valendo para todo o país.
<a href="https://www.jota.info/wp-content/uploads/2018/01/resolucao-cfp-01-2018.pdf" target="_blank" rel="noopener">Leeia a íntegra da Resolução do CFP</a>

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JOTA

Resolução do Conselho Federal de Psicologia proíbe prática de terapias de reorientação de gênero



Transexualidade e travestilidade não são doenças, diz Conselho de Psicologia

Resolução do Conselho Federal de Psicologia proíbe prática de terapias de reorientação de gênero