Redação JOTA

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a realização de 53 ações de busca e apreensão em endereços ligados ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e dos ministros do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e da Ciência e Tecnologia, Celso Pansera (PMDB-RJ).
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A Polícia Federal fez busca na empresa de Cunha, a C3 Produções Artísticas, no 29ª andar do prédio na Avenida Rio Branco, no Rio de Janeiro. Houve também busca e apreensão a diretoria-geral da Câmara e celulares de Cunha foram apreendidos.
Há ações pelo menos no Rio de Janeiro, Brasília, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Pará, Ceará e Alagoas. As buscas e apreensão foram autorizadas pelo ministro Teori Zavaski a pedido da Procuradoria-Geral da República em sete processos derivados da operação Lava Jato.
São alvos o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, deputado Aníbal Gomes (PMDB-CE), o senador Edison Lobão (PMDB-MA), ex-ministro de Minas e Energia, investigado na Lava Jato, Celso Pansera, ministro da Ciência e Tecnologia, ligado a Eduardo Cunha e o ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves. Ainda não há prisões.
Essa é mais uma fase da operação Lava Jato chamado de Catinálias. As Catilinárias são discursos de Cícero contra o Lúcio Catilina, acusado por ele de planejar derrubar a República Romana por riqueza e poder. Catilina morreu no campo de batalha.
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PF cumpre 53 mandados de busca sobre sete inquéritos da Lava Jato

STF autoriza apreensão de documentos de Eduardo Cunha e ministros

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