Daniel Haidar

<p>O procurador de Justiça Marcelo Rocha Monteiro, que demonstra simpatia pela família Bolsonaro nas redes sociais, ficou de fora da lista tríplice que vai definir o próximo chefe do Ministério Público do estado do Rio de Janeiro no biênio 2021-2022. Monteiro ficou em quarto lugar, com 143 votos. Pela legislação estadual, o governador do Rio de Janeiro é obrigado a escolher um dos três membros do MP mais votados.</p>
<p>Na votação encerrada às 17h desta sexta-feira (11/12), quem saiu mais votado foi o promotor Luciano Mattos, ex-presidente da Associação do Ministério Público do Rio de Janeiro (Amperj), com 546 votos. Ele foi sucedido pela procuradora de Justiça Leila Costa (501 votos) e pelo promotor Virgílio Stavridis (427 votos).</p>
<div id="pro-poder-analise-politica-duplicado-4a97710080f7d951df05" role="main"></div>
<p><script type="text/javascript" src="https://d335luupugsy2.cloudfront.net/js/rdstation-forms/stable/rdstation-forms.min.js"></script><br />
<script type="text/javascript"> new RDStationForms('pro-poder-analise-politica-duplicado-4a97710080f7d951df05', 'UA-53687336-1').createForm();</script></p>
<p>O governador em exercício do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, terá de escolher em janeiro de 2021 um dos três mais votados (Mattos, Costa ou Stavridis) para suceder o atual procurador-geral, Eduardo Gussem, no comando da instituição.</p>
<p>A sucessão do Ministério Público do Rio ganhou importância decisiva para o futuro jurídico do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), o primogênito do presidente. Isso porque ele foi denunciado pela promotoria do Rio sob a acusação de ter desviado dinheiro da Assembleia Legislativa, enquanto era deputado estadual, no esquema conhecido como "rachadinha". A denúncia contra Flávio ainda não foi analisada pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio.</p>
<p>O futuro procurador-geral terá, entre outras funções, o papel de conduzir a instrução da ação penal contra Flávio, se a denúncia for aceita, ou de eventualmente recorrer a tribunais superiores caso a denúncia seja rejeitada.</p>
<hr />
<p><strong><em>O episódio 46 do podcast Sem Precedentes discute se o contrato de trabalho intermitente é ou não constitucional. Ouça:</em></strong></p>
<p>https://youtu.be/o8E3sXtx7j0</p>
<hr />


MP-2

https://images.jota.info/wp-content/uploads/2021/09/copy-of-jota-logo-high-cmyk.jpeg

JOTA

Promotor Luciano Mattos lidera votação para comandar o Ministério Público do Rio de Janeiro no biênio 2021-2022

Procurador bolsonarista fica de fora da lista tríplice do MPRJ

Promotor Luciano Mattos lidera votação para comandar o Ministério Público do Rio de Janeiro no biênio 2021-2022