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Mercado de capitais

Padronização de debêntures pode aumentar liquidez no mercado

Minuta da Anima torna títulos mais transparentes e flexibiliza cláusulas

15/12/2015|05:42
Atualizado em 15/12/2015 às 10:27
ITCMD, INSS, dinheiro, roubo de salários
Crédito: Fotolia

A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) divulgou minuta referente à padronização de debêntures. O objetivo é uniformizar os documentos de mercados de capitais do Brasil.

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O advogado Henrique Filizzola, do Stocche Forbes, foi um dos membros do grupo que definiu a norma. Segundo ele, a minuta tornou os títulos mais transparentes e flexibilizou as cláusulas consideradas mais trabalhosas, como aquelas referentes às obrigações, declarações e garantias.

Filizzola explica que as novas características das debêntures devem facilitar a todos, inclusive os emissores, já que é possível facilitar a precificação, o que contribui para aumentar a liquidez no mercado secundário, isso é, na compra e venda dos papéis depois que eles já estão no mercado e não na oferta inicial.

A minuta ainda propõe condições mínimas de vencimento antecipado e obrigações, declarações e garantias das emissoras.

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Padronização voluntária

A utilização de debêntures padronizadas não é obrigatória devido as peculiaridades de cada operação. Se as partes não chegarem a um acordo utilizando a minuta, elas podem seguir com o negócio sem a padronização.

“Os esforços feitos até agora não foram bem sucedidos porque as cláusulas eram muito restritas. Na Anbima, as cláusulas são mais flexíveis, e possuem um conceito, mas a redação específica são as partes que vão combinar. Isso ajuda porque no dia a dia cada empresa quer impor algo diferente”, explica.

O processo de elaboração da minuta começou em setembro de 2014 e teve a participação de representantes de bancos, agentes fiduciários, CVM, advogados, BM&f Bovespa e investidores.

Clique para ler o modelo escritura de emissão debêntures.

Clique para ler o Guia de Orientação para escrituras de debêntures.

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