Luiz Orlando Carneiro

<div>A corregedora nacional de Justiça, ministra Nancy Andrighi, propôs - na sessão desta terça-feira (1) do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) - a abertura de outros três processos administrativos disciplinares (PADs) para investigar o presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, desembargador Washington Luiz Damasceno Freitas, acusado de supostos procedimentos incompatíveis com “a dignidade, a honra e o decoro de suas funções”.</div>
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<p>Na sessão do CNJ do último dia 27/10, a ministra-corregedora do CNJ já tinha pedido a abertura de um PAD contra o presidente do TJAL, mas o julgamento foi interrompido. Ela só concluiu a leitura do seu voto na sessão desta terça-feira. A ministra Nancy Andrighi pretendia, então, o aprofundamento da apuração da denúncia de que Damasceno estaria envolvido num suposto cartel da merenda escolar.</p>
<p>Nesta última sessão do Conselho, a corregedora defendeu a necessidade da abertura de outros PADs para apurar, principalmente, as seguintes acusações: o presidente do TJAL teria agido para influenciar processo em curso no tribunal contra sua filha, Melina Freitas, ex-prefeita do município de Piranhas, suspeita do desvio de R$ 15 milhões; interferência de Damasceno em processo contra o seu ex-genro, Cristiano Matheus Souza e Silva, prefeito da cidade de Marechal Deodoro, suspeito de gerar prejuízo de R$ 1,3 milhão por conta de fraudes em licitações entre 2009 e 2013.</p>
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<p><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">O julgamento das propostas de abertura de processos administrativos disciplinares foi interrompido, na sessão desta terça-feira, por pedido de vista do conselheiro Norberto Campelo, representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no CNJ.</span></span></span></p>
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JOTA

Desembargador é investigado por práticas incompatíveis com “a dignidade, a honra e o decoro de suas funções”.

Corregedora Nacional de Justiça pede abertura de três processos contra presidente do TJAL

Desembargador é investigado por práticas incompatíveis com “a dignidade, a honra e o decoro de suas funções”.