Durante uma votação na Corte Especial do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) para convocar um juiz para substituir uma desembargadora em férias, a desembargadora Ângela Catão disse a um colega: “deixa para votar no Bolsonaro”.
“Campanha eleitoral aqui”, respondeu o desembargador Néviton Guedes. “Sou suplente, mas tem um juiz eleitoral aí”, disse, rindo.
O fato ocorreu na sessão da Corte Especial do TRF1 de 24 de fevereiro. Em 2018, a desembargadora chegou a ser alvo de um pedido de providências no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por, segundo a revista Veja, ter ido trabalhar com uma roupa estampada com o rosto de Bolsonaro. Em sua defesa, a desembargadora afirmou que se tratava de “matéria jornalística sem qualquer respaldo probatório; pelo contrário, tal comportamento nunca ocorreu”. O caso acabou arquivado.
A Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Loman) veda o exercício de atividade politico-partidária de magistrados no artigo Art. 26, II, c.
Assista à manifestação da desembargadora Ângela Catão: