A lista de gestores públicos que tiveram suas contas julgadas irregulares pelo Tribunal de Contas de União (TCU) deste ano conta com 6.738 nomes e mais de 10 mil processos. O documento foi entregue, na quinta-feira (9/6), ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes.
A lista traz todos os responsáveis cujas contas foram julgadas irregulares com trânsito em julgado a partir de 2 de dezembro de 2008, isso é, nos últimos oito anos, período em que eles ficam inelegíveis. Eles não podem mais recorrer ao TCU.
Os administradores públicos das esferas municipal, estadual e federal foram condenados, por exemplo, por omissão na prestação de contas, desobediência a normas de licitações, dano ou desfalque ao erário.
Agora, o Ministério Público Eleitoral, os partidos políticos, as coligações e os próprios candidatos poderão propor ação de inelegibilidade contra possíveis candidatos nas eleições deste ano.  O primeiro turno das eleições será no dia 2 de outubro.
Mendes afirmou que o número de gestores é alarmante, mas explicou que nem tudo terá repercussão do processo eleitoral.
"Aqueles que forem candidatos terão seu nome verificado de maneira imediata e a razão pela qual a conta foi rejeitada", afirmou e problemas de gestão, mal administração e uma combinação de despreparo e mal administração de recurso.
Como a lista foi entregue antes do prazo previsto, dia 5 de julho, os tribunais podem analisar os registros de candidatura com mais tempo.
Segundo o presidente do TCU, Aroldo Cedraz, o tribunal, ao analisar as contas de gestores que utilizam recursos federais, verificou desvios, além da falta de informação e de estrutura administra.
<a href="/wp-content/uploads/2016/06/Lista-TCU.pdf" target="_blank">Leia a lista do TCU</a>

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TSE analisa contas irregulares de 6.738 gestores públicos

TCU elaborou lista