

O secretário especial do Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, e o secretário do Tesouro Nacional, Jefferson Bittencourt, pediram demissão de seus cargos no Ministério da Economia.
A secretária especial adjunta do Tesouro e Orçamento, Gildenora Dantas, e o secretário-adjunto do Tesouro Nacional, Rafael Araujo, também pediram exoneração de seus cargos, por razões pessoais. A equipe, porém, tinha manifestado insatisfação com o rompimento do teto de gastos para viabilizar o Auxílio Brasil.
As saídas foram anunciadas em nota divulgada pelo Tesouro.
O pedido de “waiver” do ministro Paulo Guedes, na noite da última quarta-feira, foi a gota d’água para a demissão dos secretários Bruno Funchal e Jefferson Bittencourt do Ministério da Economia, relatou ao JOTA uma fonte credenciada do órgão. O pedido de demissão, inclusive, teria sido realizado ontem.
Funchal e Bittencourt já estavam incomodados, desde segunda-feira, com as movimentações para furar o teto de gastos para robustecer o Auxílio Brasil. Os dois vinham repetindo, desde o início do governo, que o teto precisava ser preservado para garantir credibilidade às contas públicas.
Paulo Guedes tem falado em “serenidade” quando questionado por interlocutores sobre seu futuro no governo, o que alguns interpretam como um sinal de que ficaria no cargo mesmo sem os seus assessores diretos.
Leia a íntegra:
“O secretário especial do Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, e o secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, pediram exoneração de seus cargos ao ministro da Economia, Paulo Guedes, nesta quinta-feira (21/10).
A decisão de ambos é de ordem pessoal. Funchal e Bittencourt agradecem ao ministro pela oportunidade de terem contribuído para avanços institucionais importantes e para o processo de consolidação fiscal do país.
A secretária especial adjunta do Tesouro e Orçamento, Gildenora Dantas, e o secretário-adjunto do Tesouro Nacional, Rafael Araujo, também pediram exoneração de seus cargos, por razões pessoais.
Os pedidos foram feitos de modo a permitir que haja um processo de transição e de continuidade de todos os compromissos, tanto da Seto quanto da STN.”