Governança
Maior companhia aberta da América Latina, a Petrobras será a mais nova empresa brasileira a criar uma diretoria de governança corporativa e compliance. O Conselho de Administração da petroleira estatal recebeu essa proposta na última sexta-feira (14/11), data em que foi deflagrada a sétima fase da Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Foram detidos dirigentes de diversas empresas que prestam serviços à estatal.
Mercado
A informação, dada hoje cedo pela presidente da empresa, Graça Foster, em evento no Rio de Janeiro, deve movimentar bastante o mercado de advocacia. Não apenas pelo gigantismo financeiro dos contratos, mas também pela pulverização dos fornecedores em termos de capacidade técnica e localização geográfica.
Ritmo
A nova diretoria deve começar a atuar rapidamente. Segundo Graça Foster, os desdobramentos da Lava Jato podem impactar os resultados financeiros da companhia e a publicação de balanços. O resultado do terceiro trimestre, por exemplo, perdeu o prazo e deve ser publicado apenas em dezembro, depois da recusa pela Price Waterhouse Coopers de não assinar o documento como auditoria independente.
Controle
Além do monitoramento interno, em linha com o preconizado pela Lei Anticorrupção, a estatal também passa pelo crivo do Tribunal de Contas da União e da Controladoria Geral da União.
Cartel
A suspeita de combinação entre as empresas também deve arrastar o caso para o âmbito do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), o tribunal administrativo que analisa cartéis e condutas anticompetitivas.

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JOTA

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