Clara Cerioni

<p>A advogada brasileira <strong>Melina Girardi Fachin</strong> é uma das dez finalistas para ocupar o cargo de secretária-executiva da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) a partir de março de 2021. O anúncio foi realizado pelo órgão internacional na terça-feira (15/12).</p>
<p>Única brasileira entre os selecionados para disputar a vaga, Fachin tem experiência com o tema de direitos humanos. Além de coordenar o Núcleo de Estudos em Sistemas de Direitos Humanos na Universidade Federal do Paraná, ela também é autora de uma série de doutrinas que trata do tema.</p>
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<p>Ao lado de Fachin também concorrem ao cargo Andrés Emilio Mahnke Malschafsky (Chile), Carlos Alfonso Negret Mosquera (Colômbia), Celia Medrano (El Salvador), Javier Vasquez (EUA), José Antonio Guevara Bermúdez (México), Karla I. Quintana Osuna (México), María Claudia Pulido (Colômbia), Nadia Alejandra Cruz Tarifa (Bolívia) e Tania Reneaum Panszi (México).</p>
<p>No total, a CIDH recebeu 92 postulações. Segundo comunicado do órgão, a lista dos finalista levou em consideração os requisitos estabelecidos na convocação, assim como critérios na promoção da igualdade, diversidade e inclusão. O escolhido vai ocupar o cargo por um período de quatro anos, que poderá ser renovado uma única vez.</p>
<p>"Embarquei neste desafio do processo seletivo compreendendo-o como coletivo e inclusivo, com o objetivo de contribuir para que possamos concretizar mais direitos a mais pessoas, como diz o próprio lema da CIDH", avaliou Fachin.</p>
<p>É função do secretário-executivo do órgão ajudar a Comissão no exercício de suas funções. Com a publicação dos nomes dos finalistas, agora começa um processo de consulta pública para a manifestação dos Estados membros da Organização dos Estados Americanos (OEA) e da sociedade civil. O prazo para apresentar observações sobre os postulantes se estende até 22 de janeiro.</p>
<p>Depois, em fevereiro, cinco finalistas serão entrevistados presencialmente pela CIDH. A pessoa candidata mais qualificada terá seu nome remetido para a Secretaria Geral do órgão.</p>


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JOTA

Advogada com experiência em direitos humanos concorre com mais nove postulantes. Mandato começa em março de 2021

Melina Fachin é única brasileira a concorrer a cargo de secretária-executiva da CIDH

Advogada com larga experiência em direitos humanos concorre com mais nove postulantes. Mandato começa em março de 2021