Bruno Moura

Em meio à reviravolta na colaboração da J&amp;F, o criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, vai reforçar a defesa do empresário Joesley Batista e do ex-executivo Ricardo Saud.
Kakay ficará responsável pelas questões relacionadas às prisões dos delatores <a href="https://jota.info/justica/fachin-determina-prisao-de-joesley-e-ricardo-saude-10092017">que foi decretada pelo Supremo Tribunal Federal </a>por terem omitido informações em suas colaborações. Neste domingo, o próprio Kakay acompanhou Joesley e Saud até a sede da Polícia Federal em São Paulo, onde se entregaram. 
Pierpaolo Bottini continua na banca que atua na defesa. 
Kakay defende vários réus em denúncias da PGR ao Supremo Tribunal Federal. Romero Jucá, José Sarney, Edison Lobão, Ciro Nogueira e agora os irmãos Batistas estão no rol de clientes do advogado. 
Assumidamente contra o instituto da delação premiada, o mais famoso criminalista do país não deve participar de questões relacionadas aos acordos de colaboração. Pierpaolo Bottini deve continuar nessa área. 
Outro escritório pode chegar ao time de defesa dos Batistas nos próximos dias. Essa banca cuidaria do desdobramento das colaborações e de ações que devem surgir das colaborações.
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Em nota oficial, o advogado afirma que o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, não pode agir com falta de lealdade e que os fatos podem levar a descrença do instituto da delação premiada. Leia a nota:
Assumi a defesa do Joesley e do Ricardo perante o STF, juntamente com os demais advogados que ja atuavam na causa, para tratar deste episódio da prisão e para atuar junto ao Supremo Tribunal. Entendo que os delatores ao assinarem a delação cumpriram rigorosamente tudo o que lhes era imposto. Não pode o Dr. Janot agir com falta de lealdade e, insinuar que o acordo de delação foi descumprido. Os clientes prestaram declarações e se colocaram sempre à disposição da Justiça. Este é mais um elemento forte que levara a descrença e a falta de credibilidade do instituto da delação. Sempre ressalto a importância deste instituto, mas é necessário que seja revisto o seu uso. A proposta de quebra unilateral, sem motivo, por parte do Estado, no caso representado pelo Procurador Geral, gera uma insegurança geral para todos os delatores. Meus clientes agiram com lealdade e continuam à disposição do Poder Judiciário ressaltando a confiança no Supremo Tribunal. 
KAKAY
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JOTA

Crítico da delação premiada, criminalista vai cuidar de prisões.

Kakay reforça defesa de Joesley e Saud

Crítico da delação premiada, criminalista vai cuidar de prisões.