
Estimativas do Ministério da Economia indicam que o Auxílio Brasil deve custar R$ 84 bilhões no Orçamento de 2022. Segundo o secretário especial Esteves Colnago, a ideia é utilizar os já previstos R$ 34 bilhões do Bolsa Família e acrescentar R$ 50 bilhões previstos com a aprovação da PEC dos Precatórios.
Além disso, de todo o espaço aberto com a PEC, R$ 24 bilhões iriam para a recomposição do salário mínimo e de benefícios previdenciários.
Colnago disse que o Ministério da Economia não trabalha com outra hipótese que não seja a aprovação da PEC dos Precatórios para resolver a necessidade de espaço do Orçamento. Questionado sobre um possível estado de calamidade pública para a prorrogação do auxílio emergencial, o o secretário especial afirmou que a Pasta só trabalha com a ideia da PEC.
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Informações divulgadas nesta sexta-feira (29/10) pelo Ministério da Economia também indicam que o substitutivo do deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) à PEC dos Precatórios, caso aprovado na integralidade, resulta em espaço de R$ 91,6 bilhões no teto de gastos para despesas discricionárias.
Essa é a primeira vez que a Pasta se manifesta a respeito do texto, que foi construído em parceria com o Centrão.
Deste total, o espaço aberto a partir da mudança na metodologia de correção do teto é de R$ 47 bilhões. Já o espaço aberto com o limite para a expedição de precatórios é de R$ 44,6 bilhões.