A realização de audiências de custódia – apresentação de presos a um juiz em até 24 horas – permitiu uma economia de cerca de R$ 400 milhões aos cofres dos Estados que implementaram a medida.
Deixaram de gastar
Os dados, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), levam em consideração o montante que os Estados deixaram de gastar com seus sistemas prisionais por conta da liberdade provisória concedida após as audiências.
R$ 4,3 bi
O presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, estima que, até o final do ano, a audiência de custódia leve a uma economia de R$ 4,3 bilhões. O magistrado apresentou os dados durante o lançamento do projeto de audiência de custódia em Roraima.
120 mil
É o número de presos em flagrante pelas polícias que devem ser liberados na audiência de custódia até o fim do ano, nas contas do ministro Lewandowski.
Em liberdade
Ainda de acordo com dados do CNJ, até o momento cerca de 50% das pessoas presas foram autorizadas a aguardar o julgamento em liberdade.
Quem aderiu
Dezesseis Estados brasileiros adotaram as audiências de custódia. A medida é executada em São Paulo, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Paraná, Amazonas, Tocantins, Goiás, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Ceará, Santa Catarina e Bahia.
O resto
Até o final do ano, segundo o CNJ, todos os demais Estados brasileiros devem adotar a prática.

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JOTA

Valor se refere a gastos que seriam feitos com detidos em flagrante

Audiências de custódia pouparam R$ 400 milhões, segundo CNJ

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