Redação JOTA

A empreiteira Camargo Corrêa, investigada na Lava Jato, criou um programa interno de colaboração e sistema de Complience para seus funcionários colaborarem com a identificação de atos ilícitos investigados na operação.
Em troca da adesão ao Programa Interno de Incentivo à Colaboração (PIIC), a empresa diz que o objetivo é oferecer apoio jurídico e não impor sanções de ordem legal aos empregados. O prazo máximo para se inscrever é 19 de fevereiro.
Em agosto de 2015, a Camargo Corrêa fechou acordo de leniência com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) para colaborar com as investigações da Lava Jato. A empreiteira confessou ter participado do cartel de licitações da Petrobrás e se comprometeu a pagar R$ 104 milhões em troca de 60% de desconto em valor da multa que o CADE poderia estipular.
De acordo com as novas regras do acordo de leniência, decretadas pela Medida Provisória 703, as empresas que colaborarem com as investigações terão o direito de continuar participando de contratos com a administração pública, se cumprirem as penalidades.

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Objetivo é que funcionários ajudem a identificar atos ilícitos

Após acordo de leniência na Lava Jato, Camargo Corrêa cria programa interno de colaboração

Objetivo é que funcionários ajudem a identificar atos ilícitos