Roberto Maltchik

Em assembleia realizada nesta sexta-feira (23/8), os servidores do Tesouro Nacional e da Controladoria Geral da União rejeitaram, em votação apertada (1462 a 1303, além de 11 abstenções), a proposta salarial do governo e decidiram intensificar a mobilização, que pode culminar em greve.
Os servidores rejeitaram uma <a href="https://www.jota.info/executivo/reajuste-dos-servidores-governo-diz-que-vai-encaminhar-mp-ao-congresso">proposta de reajuste</a> de 23%, entre 2025 e 2026. De acordo com o presidente da Unacon Sindical, Rudinei Marques, que representa a carreira de finanças e controle, estão previstas reuniões do sindicato no início da próxima semana para tratar dos rumos do movimento.
Além da agenda remuneratória, esse segmento defende a exigência de nível superior para novos servidores do cargo de técnico federal de finanças e controle. Até o momento, o governo rejeita essa demanda.
Os funcionários do Banco Central, que, em abril, fecharam acordo com o Executivo, também tinham esse pleito, mas não foram contemplados.
O Ministério da Gestão e Inovação (MGI) havia definido esta sexta-feira como a data final das negociações com o conjunto de servidores, e essa era uma das últimas negociações pendentes.
A previsão de impacto orçamentário do conjunto de cerca de 40 acordos firmados com as diferentes carreiras deve ser encaminhada ao Congresso até o final de agosto, quando o governo apresenta o projeto de lei orçamentária de 2025.

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JOTA

Em votação apertada durante assembleia, nesta sexta (23/8), carreira decidiu ainda intensificar a mobilização

Servidores do Tesouro e da CGU rejeitam proposta de reajuste do governo

Em votação apertada durante assembleia, nesta sexta (23/8), trabalhadores decidiram ainda intensificar a mobilização