Danielly Fernandes

Antes da digitalização do processo eleitoral não existia muita transparência em relação ao cadastro dos eleitores e ao resultado das apurações. Isso porque uma pessoa podia ter mais de um título de eleitor e votar várias vezes num mesmo pleito. O oitavo episódio da série no <a href="https://www.jota.info/tudo-sobre/tiktok">TikTok</a> desenvolvida pelo JOTA para combater a desinformação nas eleições aborda esse tema.
O vídeo explica que, no passado, um eleitor poderia tirar o título em várias cidades e, no dia das eleições, viajar para votar em seu candidato em todo o município em que ele tivesse título. 
Essa situação só começou a mudar na década de 1980, quando foi feito o cadastramento eletrônico dos eleitores. Na década de 1990, o Tribunal Superior Eleitoral (<a href="https://www.jota.info/tudo-sobre/tse">TSE</a>) cruzou essas informações a partir do nome do eleitor, data de nascimento e nome da mãe. 
Após esse processo, o TSE encontrou milhões de títulos duplicados e cancelou todos. O Tribunal também mandou as informações para que as pessoas fossem investigadas. Essa unificação e limpeza dos cadastros foi um passo essencial para a posterior informatização do voto, aprimorando o processo eleitoral brasileiro.
A série especial produzida pelo JOTA conta com o patrocínio do TikTok e o apoio institucional do TSE. Serão ao todo 15 vídeos publicados na plataforma digital até o final das eleições, com entrevistas e material jornalístico de cobertura.
Veja abaixo o oitavo vídeo da série sobre urnas eletrônicas:
https://www.tiktok.com/@jotainfo/video/7148965909015694597

eleições-FernandoFrazão

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JOTA

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