
Nos últimos anos, vários questionamentos — sem provas — foram feitos sobre a integridade do sistema eleitoral brasileiro. Algumas pessoas chegaram até a propor a impressão dos votos depositados nas urnas eletrônicas como medida para garantir uma suposta maior segurança e a fidelidade na apuração. Porém, tanto o Supremo Tribunal Federal (STF) quanto a Justiça Eleitoral são contra o voto impresso, porque não é consenso que a impressão servirá para deixar as urnas mais seguras. Esse é o tema do sexto episódio da série no TikTok desenvolvida pelo JOTA para combater a desinformação nas eleições.
O vídeo explica que todo o esforço feito para retirar o fator humano do processo eleitoral seria perdido, pois um eleitor mal intencionado poderia votar e, na hora em que o voto fosse impresso, dizer que houve um erro. Nesse caso, devido ao sigilo do voto, o mesário não teria como conferir a informação.
Outro ponto é que a partir do momento que o voto fosse impresso, as pessoas só acreditariam no resultado das eleições depois que as cédulas fossem contadas. Mas como é mais fácil destruir uma cédula de papel do que um registro eletrônico, bastaria alguém destruir um recibo de votação para que houvesse uma diferença entre os números das urnas eletrônicas e a quantidade de votos impressos.
Além disso, dada a quantidade de votos nas eleições brasileiras, uma máquina teria que fazer a leitura das cédulas de papel. Se há pessoas que desconfiam das urnas, elas confiariam nessa nova máquina contadora de cédulas?
A série especial produzida pelo JOTA conta com o patrocínio do TikTok e o apoio institucional do TSE. Serão ao todo 15 vídeos publicados na plataforma digital até o final das eleições, com entrevistas e material jornalístico de cobertura.
Veja abaixo o sexto vídeo da série sobre urnas eletrônicas:
@jotainfo Por que não faz sentido imprimir os votos das urnas eletrônicas? Produção JOTA, patrocínio @tiktokbrasil #urnaseletronicas #eleicoes #eleicoes2022 #tse