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Eleições Municipais

Pablo Marçal: 'Não sou comunista, nem capitalista. Eu sou um governalista'

Se eleito, Marçal disse que trabalhará por meio do diálogo, pois está cansado do 'delírio político' existente no país

Mirielle Carvalho
06/06/2024|21:05|São Paulo
Atualizado em 24/09/2024 às 15:39
pablo marçal
Empresário e influenciador Pablo Marçal | Foto: Divulgação

O pré-candidato à prefeitura de São Paulo pelas eleições de 2024, Pablo Marçal (PRTB-SP), afirmou que defende apenas o progresso do país e, por isso, não se considera comunista e nem capitalista – apesar de fazer parte do grupo de empresários –, mas sim um ''governalista''. Marçal participou nesta quinta-feira (6/6) da sabatina realizada em parceria entre o canal MyNews e a REAG Investimentos, em São Paulo (SP).

Durante a sabatina, o empresário afirmou que, se eleito, trabalhará por meio do diálogo com todos, uma vez que está cansado do "delírio da polarização e da doença política que existe hoje" no país. Questionado sobre o apoio político do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) à sua candidatura, Marçal respondeu de forma concisa que não o terá neste primeiro momento, mas que está buscando formar novas alianças.

Desse modo, comentou que não divulgaria o nome de uma suposta vice-candidatura para compor a sua chapa antes do dia 5 de agosto, uma vez que essa é uma ''agonia'' gerada pela imprensa. Antecipando um possível cenário presidencial para 2026, Marçal afirmou que ''dificilmente alguém vence o presidente Lula na próxima eleição'', a não ser que o presidente ''morra''.

Na ocasião, Marçal teceu alguns elogios ao atual prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB-SP), apesar de não considerá-lo como alguém que representa o futuro. ''Ele parece um cara muito esforçado mesmo, mas não representa o futuro para onde a gente quer ir'', declarou.

Também aproveitou a entrevista para afirmar que o pré-candidato Guilherme Boulos (PSOL-SP), seu possível oponente nas eleições municipais deste ano, enterrou a sua candidatura nesta quarta-feira (5/6), quando aprovou o parecer que arquivava o pedido de cassação do deputado André Janones (Avante-MG), por suposto envolvimento em esquema de ''rachadinha''.

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