Daniel Marcelino

<p><span style="font-weight: 400;">Uma pesquisa nacional realizada pela AtlasIntel por meio da internet, e encomendada pela consultoria Arko Advice, mostra que se a eleição fosse hoje, o ex-presidente <a href="https://www.jota.info/eleicoes/lula-trajetoria-sindical-e-politica-ex-presidente-busca-derrotar-bolsonaro-eleicoes-2022-16052022">Luiz Inácio Lula da Silva</a> (PT) teria 46,7% dos votos no primeiro turno, contra 38,3% do presidente <a href="https://www.jota.info/eleicoes/jair-bolsonaro-a-trajetoria-militar-e-politica-do-presidente-que-busca-a-reeleicao-13052022">Jair Bolsonaro</a> (PL). </span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">O mandatário subiu 4,3 pontos percentuais em relação ao levantamento realizado pela mesma consultoria em julho, enquanto cresceu Lula 2,7 pontos percentuais, de forma que </span><span style="font-weight: 400;">a distância entre os dois caiu de 10 para 8,4 pontos percentuais.</span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">Já Ciro Gomes, do PDT, teria 6,4% dos votos e Simone Tebet (MDB), 3,6%. Todos os demais candidatos juntos obteriam cerca de 3% dos votos, enquanto 1.9% votariam em branco, nulo ou não sabem em quem votariam. No segundo turno, Lula venceria com 51,8% dos votos, contra 40,8% de Bolsonaro.</span></p>
<h3><b>Avaliação do governo</b></h3>
<p><span style="font-weight: 400;">A pesquisa também perguntou aos eleitores se aprovam o desempenho do presidente Jair Bolsonaro. O levantamento mostra que 53,9% das pessoas classificam a maneira como o presidente Jair Bolsonaro está governando o Brasil com notas negativas (ruim e péssima), enquanto apenas 29,9% atribuem conceitos positivos ao trabalho do presidente (bom e ótimo). Outros 15,3% classificam o governo como regular.</span></p>
<h3><b>Aprovação do presidente</b></h3>
<p><span style="font-weight: 400;">Na versão mais simples e direta da pergunta sobre aprovação do presidente Jair Bolsonaro, ou seja, se o eleitor aprova ou desaprova o desempenho do presidente, o levantamento aferiu que 56,5% das pessoas reprovam a maneira como o chefe do Executivo está governando o Brasil, enquanto 39,5% aprovam. </span></p>
<h3><b>Fraude nas eleições</b></h3>
<p><span style="font-weight: 400;">A pesquisa quis saber se o brasileiro confia no sistema de urnas eletrônicas do país: 52,6% dos eleitores dizem que confiam nas urnas enquanto 36,1% não confiam; outros 11,4% não opinaram. A taxa de confiança é maior entre as mulheres do que entre homens: 57,4% versus 46,9%; também é maior entre quem chegou ao ensino superior: 67,4% contra 43,2% de quem só estudou o ensino fundamental. No recorte por religião, entre os brasileiros que se identificam como católicos, 56,5% dizem confiar nas urnas; entre os evangélicos essa taxa é de 37,4%.</span></p>
<h3><b>Valores e costumes</b></h3>
<p><span style="font-weight: 400;">A pesquisa ainda perguntou aos brasileiros se eles são a favor ou contra a legalização da maconha: 68,5% são contra a medida e 19,5% a favor. Em relação à legalização do aborto, o levantamento de opinião pública aferiu que 60,8% são contrários e 20,7% favoráveis a uma eventual proposta de legalização do aborto. Por fim, quando perguntados sobre a instalação de uma ditadura militar no país, 78% são contrários a esse evento hipotético, 8,9% são favoráveis e 13,1% não opinaram sobre esse tema. </span></p>
<h3><b>Mais detalhes sobre a pesquisa </b></h3>
<p><span style="font-weight: 400;">A pesquisa Arko Advice/AtlasIntel ouviu 7.475 respondentes do eleitorado nacional em 2.013 municípios brasileiros entre os dias 20 a 24 de agosto, por meio de recrutamento digital aleatório. A margem de erro informada pela pesquisa é de +/- 1 ponto percentual e nível de confiança da pesquisa para a estimação da margem de erro de 95%. A sondagem está registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número BR-00848/2022.</span></p>


Lula e Bolsonaro

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JOTA

Bolsonaro subiu 4,3 pontos percentuais em relação ao levantamento realizado pela mesma consultoria em julho

Lula tem 47% das intenções de voto e Bolsonaro 38%, diz pesquisa AtlasIntel

Bolsonaro subiu 4,3 pontos percentuais em relação ao levantamento realizado pela mesma consultoria em julho