Bárbara Baião
Flávia Maia
A intenção do presidente da República eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, é anunciar até o dia 12 de dezembro, pelo menos, os ministros da Economia, Casa Civil e Defesa. Na Economia, o ex-ministro da Educação Fernando Haddad está mais forte. Na Casa Civil, o preferido no momento é o ex-governador da Bahia Rui Costa e, na Defesa, corre o nome de José Múcio Monteiro.
É no próximo dia 12, uma segunda-feira, às 14h, que ocorrerá a cerimônia de diplomação de Lula e Geraldo Alckmin (PSB), segundo a confirmação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na noite desta terça-feira (29/11). A diplomação é uma cerimônia organizada pela Justiça Eleitoral para formalizar a escolha do eleito pela maioria das brasileiras e dos brasileiros nas urnas. Durante o evento, que marca o encerramento do processo eleitoral, serão entregues os respectivos diplomas assinados pelo presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes.
Como o JOTA apurou, Lula havia indicado a lideranças políticas com quem conversou nesta segunda-feira (28/11) que pretendia antecipar em uma semana a diplomação da posse presidencial. Na conversa, o petista já teria indicado que a cerimônia ocorreria no dia 12 de dezembro. A data original prevista no TSE era 19 de dezembro.
De acordo com relatos, Lula ligou a ideia ao desejo de antecipar nomes para a composição ministerial. Há a expectativa de que alguns nomes comecem a ser anunciados nesta semana, mas a definição completa só deve sair após a diplomação.
O Ministério da Defesa é um dos casos que devem ser definidos nos próximos dias, além dos comandantes das Forças. A tendência debatida na transição é para que os anunciados sejam os responsáveis pelo processo de transição a área, e não mais um grupo de trabalho que seria escolhido, a exemplo de outras pastas.
Petrobras
Nesta segunda-feira (28/11), o grupo de trabalho de Minas e Energia e a direção da Petrobras, incluindo o presidente Caio Mário Paes de Andrade, definiram em uma reunião como serão as trocas de informações sobre a empresa durante a transição de governo.
Entre os assuntos tratados na reunião estão a confidencialidade de documentos, definição de critérios de sigilo, classificação e tipos de dados. O GT enviará, nos próximos dias, ofício à empresa para solicitar as informações. Ficou acertada uma reunião presencial na sede da empresa, no começo de dezembro.
