
Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira (7/4) mostra a evolução da rejeição dos pré-candidatos à Presidência da República nas eleições de 2022. O levantamento aponta que, desde o início do ano, o presidente Jair Bolsonaro (PL) vem conseguindo reduzir seus índices negativos – embora sua rejeição nunca tenha ficado abaixo da casa dos 60%. Na pesquisa divulgada hoje, 61% disseram que não votariam em Bolsonaro de jeito nenhum. Em janeiro deste ano, esse percentual era de 66% (Veja os índices no gráfico no fim da reportagem).
O pré-candidato que, numericamente, tem a maior rejeição (63%) é João Doria (PSDB), que deixou o governo de São Paulo para disputar o Palácio do Planalto. Ciro Gomes (PDT) aparece com 58%, mesmo índice de janeiro deste ano. Em fevereiro e março, ele havia se recuperado um pouco, mas sua rejeição voltou a crescer.
O ex-presidente e pré candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é o que apresenta menor rejeição entre os quatro, segundo o levantamento: 42%. Desde setembro de 2021, o maior índice do petista foi 43% e o menor, 39%.
André Janones (Avante), Felipe D’Ávila (Novo) e Simone Tebet (MDB) são desconhecidos pela ampla maioria do eleitorado, o que também ajuda a explicar a baixa rejeição deles (Veja o gráfico abaixo com os índices).
A pesquisa foi realizada entre os dias 1 e 3 de abril, com 2 mil eleitores, e registrada na Justiça Eleitoral sob o número BR-00372/2022. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

