Entrevista

Fake news não devem alterar resultado nestas eleições, diz presidente do TRE-SP

Desembargador Paulo Galizia afirma que eleitor que insistir em usar o celular na seção eleitoral não vai poder votar

fake news eleições
Paulo Galizia, presidente do TRE-SP / Crédito: Divulgação TRE-SP

As fake news não são vistas capazes de impactar o resultado da eleição, avalia o desembargador Paulo Galizia, presidente do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP). Ele orienta que os eleitores se manifestam por roupas e símbolos, mas se abstenham de fazer campanha neste domingo.

“De 2018 para cá, o eleitor amadureceu para não espalhar notícias sabidamente falsas. Mas existe um setor que tem má fé de reenviar esse tipo de notícia, mas não acredito que isso tenha o condão de alterar o resultado de uma eleição”, afirmou durante o GPS Eleitoral, programa do JOTA que, neste final de semana, avalia os rumos das eleições.

“Existe um anteparo melhor agora. Não acho que haverá mudança de resultado por força das informações falsas”, disse. Ele também afirmou que, embora seja difícil de prever, o tribunal espera que a apuração seja mais rápida nestas eleições. A Justiça Eleitoral em São Paulo se prepara para obter resultado a partir das 19h.

Galizia foi entrevistado no GPS Eleitoral, live que é transmitida pelo JOTA em parceria com o site Inteligência Financeira, neste sábado (1/10), desde as 17h30. A transmissão é comandada por Fábio Zambeli, analista-chefe do JOTA em São Paulo,  Bárbara Baião, analista de Congresso, e Iago Bolívar, consultor digital do JOTA, e conta com análises, bastidores e entrevistas sobre as eleições presidenciais deste ano e as pesquisas eleitorais.

Acompanhe ao GPS Eleitoral ao vivo:

Na última semana da campanha, houve uma redução do movimento incitando que os eleitores levassem o celular às cabines de votação, vedada nestas eleições. Galizia credita essa redução se deve à mudança de percepção dos próprios candidatos. “O eleitor que insistir em usar o celular não vai poder votar, então isso gera um prejuízo ao candidato em que ele poderia votar, por isso diminuiu esse estímulo”, disse.

“A proibição a levar o celular se dá em proteção ao eleitor, porque se soubermos que ele pode entrar com o aparelho na cabine, sabemos que ele pode sofrer pressão ou ser alvo de compra de votos”, completou.

Sair da versão mobile