Nivaldo Souza
Foi repórter de Economia Digital no JOTA. Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero, tem mais de 15 anos de experiência cobrindo economia e política em agências de notícias, jornais, sites, revistas, rádio e televisão
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O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, cancelou a indicação de Edmar Moreira Camata do cargo de diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Para o lugar de Camata, Dino indicou o policial rodoviário Antônio Fernando Oliveira.
Dino havia confirmado Camata para o posto na última terça-feira (20/12), mas seu nome sofreu fortes críticas do PT. Integrante da PRF desde 2006, o policial rodoviário é acusado de ser lavajatista. Camata, que atualmente é secretário de Controle e Transparência do estado do Espírito Santo, fez postagens em redes sociais em defesa da Operação Lava Jato e apoiou a prisão do presidente eleito Lula, conforme revelou a jornalista Mônica Bergamo.
“Estamos efetuando a substituição da indicação que foi feita para diretor da PRF. Tivemos uma polêmica nas ultimas horas e meu entendimento e da equipe foi de fazer uma substituição”, afirmou Dino em coletiva de imprensa.
Dino respondeu “claro” ao ser questionado se a postagem em que apoiou a prisão de Lula. “Eu tinha conhecimento da posição política dele, mas o teor de certas postagens não. Quanto à posição política, sim. Quanto ao teor de determinada postagem, não”, afirmou.
O futuro ministro também indicou novos nomes para cargos na estrutura do ministério. “Hoje, nós completamos os dirigentes”, disse.
São eles:
Marta Rodrigues de Assis Machado - Secretaria Nacional de política sobre drogas
Tadeu Alencar (deputado federal pelo PSB-PE) - Secretário de Segurança Pública
Elias Vaz (deputado federal PSB-GO) - Secretário Nacional de Assuntos Legislativos
Nivaldo César Restivo (Coronel da PM-SP) - Secretário de Políticas Penais
Roseli Farias - diretora de promoção direitos
Jonathan Galvão - Diretor de Acesso Justiça e Mediação de Conflitos